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Prevenção e Orientação

Cuidado com os escorpiões: Período de agosto e setembro aumenta os riscos de picadas

Especialista alerta sobre a reprodução intensa dos animais nesse período, especialmente em áreas urbanas


Os meses de agosto e setembro marcam o período de maior reprodução dos escorpiões, fazendo com que o risco de acidentes aumente, especialmente em áreas urbanas. Com o clima mais seco e as temperaturas elevadas, esses animais buscam abrigo em locais escuros e úmidos dentro das casas, como ralos, entulhos e frestas de portas, colocando em risco a saúde de crianças, adultos e idosos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 156 mil casos de acidentes com escorpiões em 2023, um aumento expressivo em relação aos anos anteriores. Em muitas regiões do país, agosto e setembro concentram o maior número de ocorrências, com destaque para os estados do Sudeste e Nordeste. Esse crescimento se dá em função do ciclo de reprodução da espécie, que se intensifica neste período.

A enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da UNINASSAU Digital, Adrian Araújo, destaca a importância de adotar medidas preventivas simples para evitar o aparecimento desses animais em casa. "Manter os ambientes sempre limpos, evitar o acúmulo de entulhos e vedar ralos e frestas são práticas essenciais para afastar os escorpiões. Além disso, é fundamental inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usá-los, especialmente à noite, quando esses animais estão mais ativos", alerta.

Adrian explica ainda o que deve ser feito em caso de picada. "Ao ser picado, é importante lavar o local com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente. Não se deve aplicar remédios caseiros ou tentar espremer o local da picada. O tratamento médico é essencial, pois em casos mais graves, pode ser necessário o uso do soro antiescorpiônico, especialmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis às toxinas", orienta.

A maioria dos acidentes com escorpiões é considerada leve, resultando em sintomas como dor imediata, vermelhidão, inchaço e suor, que tendem a desaparecer rapidamente. No entanto, em crianças pequenas, os efeitos podem ser mais graves. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 87% dos casos não exigem a aplicação do soro antiveneno, mas é importante estar sempre atento, já que todos os escorpiões são venenosos e o risco aumenta conforme a quantidade e a toxicidade do veneno.

"A prevenção é essencial para evitar acidentes, especialmente nos meses mais quentes, quando ocorre a reprodução dos escorpiões. Manter o ambiente limpo, evitar entulhos e inspecionar áreas escuras são medidas simples que protegem a família. A conscientização sobre os cuidados e a atenção redobrada durante o período de maior risco são fundamentais para preservar a saúde de todos e evitar complicações graves", finaliza a enfermeira.

Com Informações da Assessoria de Imprensa - UNINASSAU

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