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Mercado Livre do Mundo

Assinado o acordo para formação do maior mercado livre do mundo, entre Mercosul e a União Européia

Para os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a parceria representa a oportunidade de acesso a mercados importantes e diversificados, consolidando exportações agrícolas e industriais


Após cerca de 25 anos de negociações, o acordo com a União Europeia foi apresentado como uma conquista histórica e reafirma a relevância global do Mercosul

O acordo para formação do maior mercado livre do mundo, entre Mercosul e a União Européia, foi assinado e finalmente formalizado na última sexta-feira, 6 de dezembro, em Montevideo no Uruguai. o acordo busca reduzir barreiras tarifárias e facilitar o comércio de bens e serviços, abrangendo também questões como proteção ambiental, direitos trabalhistas e propriedade intelectual.

Para os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a parceria representa a oportunidade de acesso a mercados importantes e diversificados, consolidando exportações agrícolas e industriais. Na reunião desta semana o Panamá foi anunciado como estado associado do bloco americano. O acordo é uma grande vitória para o Brasil e também para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por outro lado, a União Europeia vê no acordo uma chance de ampliar sua presença econômica industrial na América do Sul, garantindo tarifas reduzidas para produtos e serviços, bem como maior acesso a mercados estratégicos. No entanto, a ratificação do tratado representa desafios importantes, como preocupações de países europeus em relação ao desmatamento na Amazônia e ao cumprimento de compromissos ambientais por parte dos países sul-americanos. Esses pontos geraram debates intensos entre as partes, atrasando a entrada em

Se implementado, o acordo poderá criar um dos maiores blocos comerciais do mundo, abrangendo cerca de 780 milhões de consumidores e quase 25% do PIB global. Ele prevê a eliminação de tarifas sobre 90% dos produtos comercializados entre os blocos e promete benefícios econômicos mútuos. Contudo, a sua ratificação depende de consenso político nos países envolvidos, especialmente em temas sensíveis como sustentabilidade ambiental e regras.

Como como toda boa história tem quem seja contra e a França, na figura de parlamentares e lobbys dos agronegócio do país tem protestado e prometem ir contra o acordo.

Recentemente, parlamentares e membros do governo francês reafirmaram sua oposição ao tratado. Em junho de 2023, a Assembleia Nacional aprovou uma resolução contra a ratificação do acordo, destacando a necessidade de que cláusulas ambientais e sanitárias mais rigorosas sejam incluídas no pacto. Além disso, o ministro da Economia da França, Antoine Armand, declarou que o país usará "todos os meios institucionais" para bloquear o avanço do acordo, ressaltando o impacto negativo que ele poderia trazer para a economia agrícola.

Pelo restante da Europa, parte da imprensa viu o anúncio do acordo com cautela. Enquanto alguns veículos de imprensa elencaram vantagens em uma parceria com o Mercosul, outros criticaram trechos do texto em relação à economia e meio ambiente.

O Zeit Online, da Alemanha chamou o episódop e "A luta errada" e afirmou que é bem possível que mais uma vez o acordo não se concretize. Sobretudo na França e na Polônia, os governos resistem, curvando-se à pressão de seus agricultores. Isso já transcorreu assim várias vezes, por fim em dezembro de 2023.

O francês Le Mond disse que: as discussões entre a Comissão Europeia, que representa os 27 Estados-membros da União Europeia, e o Mercosul se intensificaram desde o verão de 2023. Em dezembro do mesmo ano, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou estar próxima de fechar o acordo. No entanto, teve de abandonar essa expectativa de última hora. Emmanuel Macron, cuja posição seria essencial para a sua recondução à presidência da Comissão após as eleições europeias de junho de 2024, reafirmou categoricamente a sua oposição ao tratado.

Entre críticas e amenidades o acordo foi assinado, se vai de fato entrar em vigor, só o tempo dirá, mas a economia brasileira ganha com o acordo e o povo brasileiro por consquência. Ainda é preciso medir o real impacto desse acordo para termos a consicência do que está por vir.

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