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Indústria

Sandro Mabel avalia como precipitada decisão de aumento da Selic

Para o líder classista, aumento do índice vem em momento que empresas lutam para sobreviver em meio às medidas restritivas de funcionamento adotadas para combate ao coronavírus


Sandro Mabel, presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg)

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) avaliou como precipitada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de aumentar em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros. A decisão, anunciada ainda há pouco, é a primeira alta do indicador em quase seis anos. A última vez que a Selic subiu foi em julho de 2015, quando chegou a 14,25% ao ano.

Para o presidente da Fieg, Sandro Mabel, a decisão do Banco Central vai na contramão do que o setor produtivo precisa para sobreviver em meio a pandemia.

"As empresas estão morrendo, sem poder funcionar em muitos municípios devido a restrições adotadas para combate ao coronavírus. O aumento da Selic encarece os custos de financiamento e de capital de giro, tão importantes nesse momento que empresários buscam a todo custo manter seus negócios funcionando e gerando empregos", alerta.

A pressão inflacionária foi o principal motivo do aumento da taxa. Entretanto, o atual cenário, com novas variantes do coronavírus, lentidão na vacinação, altas taxas de desemprego e produção desaquecida devem influenciar em uma restrição da demanda, com queda no consumo, conforme análise da área técnica da Fieg.

"O mais sensato era aguardar o impacto do atual cenário de isolamento sobre a trajetória da inflação", conclui Sandro Mabel.

Com informações da FIEG

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