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Coronavírus

Caiado reforça que é preciso responsabilidade e união de todos para vencer a Covid-19 em Goiás

Governador falou da necessidade do uso das máscaras pelos cidadãos e sobre a autonomia que as prefeituras, por decisão do STF, passam a ter com relação às ações de combate à pandemia nos municípios


Governador Ronaldo Caiado. (Reprodução/Assessoria)
União. É em busca desse esforço conjunto, que engloba o poder público, o setor privado e toda a sociedade, que o governador Ronaldo Caiado vem pautando as ações de contenção do novo coronavírus em Goiás. "O Estado pode alguma coisa, mas não pode tudo. Prefeituras podem alguma coisa, mas não podem tudo. Na verdade, só temos bons resultados se todas as pessoas assumirem suas responsabilidades", declarou Caiado nesta segunda-feira (20/4), durante a live diária em que o governador comenta as ações de Goiás no Combate ao Coronavírus.

A essência do novo decreto, que foi publicado na noite de domingo (19) e já está em vigor, traz exatamente esse espírito colaborativo tão necessário para o momento de pandemia. O documento prevê, seguindo protocolos rígidos, a abertura gradual do comércio e a retomada de algumas atividades no Estado. A partir disso, elenca uma série de orientações voltadas à população em geral e aos municípios que, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), passam a ter autonomia para deliberar dentro de seu próprio território sobre ações contra o coronavírus.

É hora de cada um fazer a sua parte. No âmbito do governo estadual, Caiado garante que a força-tarefa que atua no combate à Covid-19 tem atuado incisivamente, sempre baseado em critérios técnicos e científicos. "Temos nos debruçado, estudado, lido e dedicado para que a gente possa, no final dessa pandemia, ter a consciência tranquila de que fizemos tudo que foi possível. Escutamos as melhores cabeças, buscamos as pessoas que se propuseram a trabalhar conosco", argumentou.

O governador fez um apelo aos 7,2 milhões de goianos. "O fundamental, para que possamos avançar cada vez mais, é ter a parceria direta com o cidadão. Senão, não adianta", disse. Atenção às medidas de higienização e respeito ao distanciamento entre as pessoas caso precise sair de casa são algumas medidas simples, mas que podem salvar vidas a partir da ação de cada um. Tem ainda o uso de máscaras, que agora é obrigatório em Goiás e deve ser encarado com seriedade pela população.

Caiado afirmou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, que cada cesta básica a ser entregue pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) às famílias mais vulneráveis contará com máscaras. A intenção é assegurar que as pessoas mais carentes tenham acesso ao equipamento de proteção, para que possam ficar mais seguras. O governador também fez um agradecimento público às empresas que vêm confeccionando e distribuindo máscaras gratuitas, e encorajou as pessoas a aderirem ao movimento solidário.

Autonomia dos municípios
Após 30 dias de monitoramento do avanço do novo coronavírus em Goiás, o governador declarou nesta segunda-feira que o Estado está "numa situação melhor do que aquilo que projetamos como sendo ideal". Ou seja, o número de pessoas com a Covid-19, que atualmente é de 403, é inferior às projeções feitas para o Estado, quando consideradas as curvas da pandemia em outros Países. Significa dizer que as medidas de isolamento social adotadas em Goiás estão surtindo efeito positivo.

Diante disso, Caiado chamou atenção para uma nova e importante etapa que se inicia a partir de agora, com a autonomia concedida a municípios pelo STF. O governador afirmou que tal medida é inteiramente respeitada e consta no decreto em vigor. Explicou ainda que junto a isso, o documento elenca uma série de regras que os prefeitos devem cumprir para garantir o controle epidemiológico em Goiás. Entre eles, o estabelecimento de um plano sanitário e de contingenciamento, e ainda traçar um perfil epidemiológico.

"Ao fazer concessão, o [prefeito] tem de ter compromisso e controle da disseminação do vírus", disse Caiado sobre a conduta que os gestores municipais devem adotar. "Com o não cumprimento [das medidas] e o aumento da incidência de doentes contaminados, ele [o prefeito] passa a ter a responsabilidade de responder ao Ministério Público, ao juiz da comarca. E o Estado também poderá intervir diante da cidade", argumentou.

A preocupação do governador, neste momento, é que todos os prefeitos estejam atentos à capacidade da rede de saúde, a fim de evitar que Goiás tenha aumento acentuado da curva de transmissão da Covid-19, o que poderia lotar os leitos disponíveis para atendimento de pacientes com a doença. E afirmou, ainda, que "todos têm seus limites". Enquanto governador, está sujeito às determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS), e as adequa ao Estado. Da mesma forma, recomendou que municípios considerem suas próprias realidades antes de deliberar sobre a flexibilização ou não do comércio e outras atividades.

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

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