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Municipalismo

Movimento Municipalista solicita à Presidência da República sanção integral do PL que revisa a Lei de Improbidade


Haroldo Naves Soares, presidente da FGM e Vice-Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM)

Movimento municipalista solicitou à presidência da República a sanção do Projeto de Lei (PL) 2.505/2021, que revisa a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992). Para os Gestores, a medida é importante por eliminar interpretações muito genéricas e oferecer segurança jurídica.

A solicitação foi feita por meio de ofício pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), entidade em que Haroldo Naves ocupa a vice-presidência. A revisão aprovada no Congresso Nacional restringiu a punição da improbidade aos casos em que há condutas dolosas, ou seja, intencionais. A entidade apoiou a alteração por entender que é preciso "relacionar a improbidade administrativa à intencionalidade e má-fé, excluindo, portanto, casos onde há, por exemplo, apenas erro administrativo, sem dolo".

Nesse sentido, a solicitação do movimento municipalista defende que as mudanças não significam impunidade, já que agravam a pena para caso de efeito dolo, mas protegem os bons gestores. O PL retirou as hipóteses de improbidade por ofensas a princípios, que abrem espaço para interpretações muito genéricas, permitindo uma discricionariedade punitiva dos órgãos de controle.

No ofício, a CNM cita o posicionamento favorável da entidade ao escalonamento de sanções previsto no projeto aprovado e à previsão de legitimidade privativa do Ministério Público para a propositura da ação de improbidade e da previsão de celebração de acordo de não persecução cível.

Acesse o ofício na íntegra aqui.

Com informações da FGM e CNM

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