Uma das cidades com a economia mais pujante do Estado, fomentada pela força do agronegócio, Rio Verde, situada no Sudoeste goiano, tem um importante colégio eleitoral e poderá romper importantes fronteiras políticas nas eleições de 2022.
Administrada pelo prefeito Paulo do Vale, que foi do grupo de reincidentes do MDB, nas eleições de 2018 e que desfilou do partido e filiou-se ao partido do governador o Democratas - DEM, Rio Verde é uma cidade que chama a atenção sobre seu cenário para as próximas eleições. Muitas perguntas e especulações surgiram com o anúncio de Ronaldo Caiado em relação a Daniel Vilela (Presidente estadual do MDB), ser o nome escolhido para compor a chapa majoritária como seu vice.
No entanto, entre os cinco nomes do grupo de reincidentes, Do Vale foi o primeiro a ser visitado pelo gestor do Estado e, ao que tudo indica, todas as possíveis arestas que poderiam existir foram aparadas.
Tendo aproximadamente 140 mil eleitores, o município possui dois deputados estaduais — Karlos Cabral (PDT) e Chico do KGL (DEM) e nenhum representante no Congresso Nacional como deputado federal. Mas, ao que tudo indica, esse cenário poderá mudar com as reviravoltas da política que uniu os dois importantes grupos - DEM E MDB e com o apoio do prefeito que é um dos mais bem avaliados de Goiás.
Com o novo fato e animosidade do prefeito em relação a junção dos dois grupos o município poderá lançar três fortes nomes para a disputa a uma vaga na Câmara Federal: Lissauer Vieira, atual presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (PSB), Heuler Cruvinel, ex-deputado federal (PP) e Sebastião "Tatão" Lázaro, ex-reitor da Unirv, de acordo com informações de pessoas próximas Cruvinel e Tatão deverão filiar-se, em breve, ao MDB.
Já para a ALEGO ventila-se muitos nomes, mas deverão entrar para a disputa três ou quatro nomes: a vereadora Murassa Boldrin (MDB), também os deputados que pleitearão a reeleição Chico da KGL (DEM) e Karlos Cabral (PDT) e também o presidente da Câmara Lucivaldo Medeiros (DEM).
A visita de Caiado ao prefeito rio-verdense nós primeiros dias após o anúncio de seu novo vice Daniel Vilela, fez com que articuladores políticos assimilassem o prestígio de Paulo do Vale junto ao governador e também ao padrão democrático, que ele teve diante do ato. Postura essa que faz com que, o trânsito seja sempre aberto no governo. E diante de tudo isso, o município poderá, com essa união ter o seu número de representantes ter dobrado o número estaduais e também ter o almejado representante ou representantes federais, todos com a política do quanto mais melhor adotada pelo conciliador gestor rioverdense.