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Brasília

Durante reunião com Onyx, Comissão Mista do Congresso cobra fim de filas na Caixa Econômica Federal

Senador Vanderlan Cardoso foi enfático ao afirmar que o trabalho em parceria entre União, Estados e Municípios pode ser a solução do problema de aglomeração nas agencias


Fila em agência da caixa econômica. (Reprodução/Arquivo)

Autor da Emenda que incluiu os trabalhadores em contrato intermitente ao auxílio emergencial do Governo Federal, mais conhecido como coronavoucher, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) destacou a necessidade de união entre os governos Federal, Estaduais e Municipais no combate ao coronavírus. Essa ponderação foi feita durante reunião com o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Vanderlan é membro titular da Comissão Mista de acompanhamento das medidas relacionadas ao coronavírus (Covid-19), que se reuniu com Onyx nesta quinta-feira (7) para se certificarem das medidas que estão sendo adotadas pela sua Pasta.

O senador comentou sobre a dificuldade da população em ter acesso ao benefício por causa da aglomeração que está se formando na entrada das agências da Caixa Econômica Federal, banco responsável por liberar o pagamento aos trabalhadores. "Graças à emenda que apresentei, única acatada pelo Senado, que deu direito aos trabalhadores intermitentes receberem o benefício, e tenho orgulho disso, o coronavoucher será pago a cerca de 60 milhões de brasileiros. Essa grande quantidade de pessoas está provocando longas filas e muita aglomeração nas portas da Caixa Econômica. Vejo que a equipe econômica e a equipe do ministro Onyx vem fazendo um bom trabalho, mas precisamos resolver isso", cobrou Vanderlan.

Embora a Caixa seja uma instituição Federal, Vanderlan explica que a união de todos pode ajudar a amenizar o problema. Ele cita como solução a medida adotada pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), que agiu para resolver os problemas de aglomeração nas agências. "O Gustavo tomou uma medida simples, mas que resolve. Ele colocou a Superintendência Municipal de Transito de Aparecida (SMTA) para organizar as filas, com espaçamento marcado ali no asfalto, nas calçadas, e, com isso, amenizou, se organizou e não está havendo tanta aglomeração e tanta desorganização. Praticamente não teve custo e resolveu o problema. Isso deve ser copiado por outros municípios no Brasil, soluções rápidas, mas que funcionam", disse.

O ministro Onyx Lorenzoni informou que o Governo está ciente e monitorando essa situação. "As mais de 4 mil agências estão com o seu fluxo normal agora. Por quê? Porque nós completamos ontem os 50,5 milhões de brasileiros que receberam a primeira parcela do auxílio. Quanto às filas nos bancos, um comunicado que a gerência de varejo da Caixa me deu é de que raríssimos lugares do Brasil ainda estão com filas. Eles estão melhorando o atendimento nas parcerias com os municípios, os municípios estão entrando para ajudar, e a gente já melhorou muito", contou.

Erro nas projeções

Senador Vanderlan discursa na comissão mista. (Reprodução/Assessoria)

O senador Vanderlan relatou a dificuldade de ter acesso ao número de exato de trabalhadores intermitentes atendidos pelo benefício, e que essa dado ajudaria o Governo a melhorar as estratégias de pagamento das próximas parcelas, inclusive evitando mais aglomeração. "Tenho muito orgulho de ter participado ativamente no aprimoramento desse projeto durante a tramitação dele no Senado, pois tivemos a oportunidade de incluir no benefício trabalhadores intermitentes como garçons, cozinheiras, serventes e ajudantes de obras. No entanto, precisamos entender melhor qual o impacto desses intermitentes. A princípio, seriam 6 milhões de pessoas, só que esse número já foi superado, e muito. Então é preciso ter um olhar atento e entender qual o número exato desses profissionais que estão recebendo o benefício", disse.

Vanderlan lembrou ainda que o texto original do PL 1.066 abrangia cerca de 30 milhões de trabalhadores, porém, após a emenda que incluiu os intermitentes, mais de 50 milhões de trabalhadores já se beneficiaram do auxílio emergencial, totalizando um repasse superior a R$ 35,5 bilhões em um prazo de 20 dias.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, apontou que problema semelhante acontece com os chamados "invisíveis", que são as pessoas sem CPF e nenhum outro cadastro, e não figuram no Cadastro Único. Segundo ele o Governo projetava de 5 a 8 milhões de invisíveis e já conseguiu incluir no benefício milhões deles. Mas se deparou com um número muito maior do que o esperado. "Encontramos mais de 21 milhões de invisíveis. Isso é muito maior do que a gente imaginava. E essa foi também uma das razões para que a gente buscasse a suplementação orçamentária que o governo fez na semana passada, para que a gente pudesse completar a primeira parcela, explicou.

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