Pesquisa divulgada na última quarta-feira, 26/7, pelo Institut Serpes / Acieg, mostra uma aprovação a gestão do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), de 80,7%. Esse total é a junção das avaliações espontâneas caracterizadas como ótima (6,5%), boa (32,3%) e regular (41,9%), fornecida pelos entrevistados da pesquisa. Ao todo, 801 eleitores participaram do levantamento, que possui 95% de intervalo de confiança.
No resultado, apenas 14,7% dos entrevistados desaprovaram a gestão, a classificando como ruim (6,6%) ou péssima (8,1%). Ainda, 4,5% dos eleitores consultados preferiram não opinar a esta pergunta. Também é preciso lembrar que todas as respostas referentes a esta avaliação quanto a administração de Ronaldo Caiado foram fornecidas de forma espontânea. Ou seja, não foram sugeridas opções de escolha aos entrevistados.
Questionado sobre como o Governador de Goiás teria atingido tamanho percentual, o ex-deputado estadual, ex-chefe de gabinete de Caiado e atual presidente do DEM, Lívio Luciano, caracterizou os dados como naturais, "em função do estilo de administrar do governador". Para ele, os números se tratam de um reconhecimento público da gestão e refletem "o governo que tem sido um divisor de águas entre a política que era praticada nos últimos 20 anos e a política que vem ao encontro do que quer a população".
"É uma avaliação muito boa. A pesquisa mostra que ele pode ser reeleito no primeiro turno, e eu acredito nisso. Depois de tanta dificuldade, de pegar o estado arrebentado, com as finanças totalmente desequilibradas, estar com tanta aprovação é um grande feito. Acho que no Brasil se tem uma aprovação de governador desse nível", opina Lívio. Ao falar sobre o equilíbrio fiscal, o ex-deputado estadual se refere a entrada do estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
A entrada de Goiás no RRF foi oficializada na véspera de natal do ano passado, quando Jair Bolsonaro (PL) assinou e autorizou o feito. A busca de Ronaldo Caiado pelo ingresso do estado foi iniciada em 2019, no início da gestão do democrata. O processo, no entanto, não foi fácil, uma vez que mesmo após o ministro da Economia, Paulo Guedes, assinar o Plano RRF, Bolsonaro chegou a afirmar, ainda em dezembro, que iria aguardar "um pouco mais", para autorizar a entrada. No entanto, a articulação de deputados federais da bancada goiana foi favorável ao recuo de Bolsonaro para a realização da assinatura.
Com Informação do Jornal Opção On-line