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Concientizacão

Goiânia: Blitz da Prefeitura divulga informações sobre violência contra mulher e canais de denúncia, na próxima terça-feira (15/03)

Mobilização acontece das 08h às 10h, no encontro das avenidas 85 e Mutirão. Prefeitura vai distribuir panfletos que orientam sobre tipos de violência existentes e quais os canais disponíveis para denunciar. Guarda Civil Metropolitana e CMTC executam projetos paralelos voltados para proteção de vítimas de violência doméstica


Prefeitura de Goiânia realiza, no dia 15/03, das 08h às 10h, no encontro das avenidas 85 e Mutirão, blitz para conscientização sobre os tipos de violência contra a mulher, em material que detalha açõe

Um grupo de dez servidores da Prefeitura de Goiânia vai realizar blitz, no encontro das avenidas Mutirão e 85, para divulgar canais de denúncia sobre violência contra mulher. A mobilização acontece no dia 15 de março, das 8h às 10h, e envolve a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) e a Patrulha Mulher Mais Segura, da Guarda Civil Metropolitana (GCM).


O grupo vai abordar os carros, quando o sinaleiro estiver fechado, e distribuir panfletos com informações sobre os tipos de violência mais comuns e os serviços que prefeitura, Ministério Público e órgãos de segurança oferecem para dar suporte às vítimas. O ponto escolhido é um dos locais de tráfego mais intenso na capital. Os flyers foram criados em parceria com a Unimed.


O material gráfico explica a violência contra mulher em cinco categorias. É física se o sujeito empurra, chuta, amarra, bate ou violenta, por exemplo. É psicológica se há humilhação, insultos, isolamento, perseguição e ameaças. É moral quando existe calúnia, injúria ou difamação. Será sexual se houver pressão, se o agressor exigir condutas de que a vítima não gosta, se ele se negar a usar preservativo ou negar o direito de acesso a métodos contraceptivos. E será patrimonial e econômica quando o agressor controlar o dinheiro da mulher, não der permissão para certas compras, destruir objetos da vítima, não deixá-la trabalhar ou ocultar bens e propriedades dela.

Há pelo menos sete canais aptos a receber denúncias dessa natureza em Goiânia: 1) a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres; 2) a promotoria das mulheres, no Ministério Público Estadual; 3) a 1ª Delegacia Especializada em Atendimentos à Mulher (Deam), localizada no centro da cidade; 4) a 2ª Delegacia Especializada em Atendimentos à Mulher (Deam), situada no Jardim Curitiba II; 5) a patrulha Mulher Mais Segura, da Guarda Civil Metropolitana; 6) a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar; e 7) o Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem).

Guarda Civil

No âmbito da Guarda Civil funciona a patrulha Mulher Mais Segura, da qual participam 18 agentes. A média atual é mil mulheres que são requerentes de medidas protetivas e que estão sob atendimento da patrulha. O grupo também atende a cerca de 150 mandados de ofício do Tribunal de Justiça de Goiás por mês.

Entre os casos emblemáticos que a patrulha atendeu, está o de uma mulher que foi vítima de sucessivos golpes de faca e que sofre de estresse pós-traumático, o que a impede de retomar a vida com normalidade. No momento, ela mora de favor na casa de uma tia e é atendida pelos guardas civis da prefeitura.

Além da parceria com a Guarda Civil, a Secretaria de Políticas Para Mulheres desenvolveu outra com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), que viabilizou a afixação, em mais de mil ônibus que circulam na capital, de cartazes com os tipos de violência e canais de denúncia. O objetivo é atingir diariamente 200 mil pessoas.


Com informações da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SMPM) - Prefeitura de Goiânia

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