O aproveitamento dos alimentos é um grande aliado no combate à fome. Por isso, a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e o governo do Estado investem no Banco de Alimentos, que funciona em parceria com as Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO) e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA).
Os pequenos produtores e concessionários doam frutas, verduras e legumes com qualidade adequada para o consumo, mas que não conseguiram vender. As doações são separadas e distribuídas para cidadãos em situação de vulnerabilidade e entidades sociais. Atualmente, cerca de 160 instituições e 135 famílias goianas são beneficiadas, alcançando uma média de 25 mil pessoas.
A OVG assumiu a gestão do programa em julho de 2019. Nesse período, já doou mais de 700 toneladas alimentos. Além de combater a fome, o Banco de Alimentos promove ações de educação alimentar e nutricional, como oficinas de capacitação, para evitar o desperdício.
Todas as manhãs, sete colaboradores do Banco de Alimentos percorrem toda a Ceasa em busca de doações, que são feitas pelos concessionários e produtores. Os alimentos são separados, selecionados e distribuídos. A entrega para as entidades é feita de segunda a sexta, a partir de 15 horas, e aos sábados, a partir das 10 horas.
As famílias cadastradas recebem os alimentos sempre às terças-feiras, às 15 horas. "Montamos os kits de acordo com a quantidade média em cada família, cerca de 4 pessoas", explica a gerente de Nutrição Social e Sustentável do Banco de Alimentos, Thaís de Paula Marques, ao acrescentar que a presença de uma nutricionista e uma assistente social proporcionam um atendimento mais humanizado aos beneficiários e uma melhor seleção dos alimentos.
Coleta e distribuição
As famílias cadastradas recebem os alimentos sempre às terças-feiras, às 15 horas. "Montamos os kits de acordo com a quantidade média em cada família, cerca de 4 pessoas", explica a gerente de Nutrição Social e Sustentável do Banco de Alimentos, Thaís de Paula Marques, ao acrescentar que a presença de uma nutricionista e uma assistente social proporcionam um atendimento mais humanizado aos beneficiários e uma melhor seleção dos alimentos.
Moradora do setor Brisas da Mata, na capital, a dona de casa Edileuza Pereira, afirma que não teria condições de comprar semanalmente os alimentos que recebe. "Frutas e verduras estão muito caras. E aqui no Banco de Alimentos são fresquinhas. Além das quatro pessoas da minha família ainda divido com meus vizinhos, que são idosos", ressalta.
O aposentado Ocrivanir de Oliveira também elogia a forma com que o Banco de Alimentos tem feito a seleção e distribuição dos produtos. "Sou cadastrado há dois anos. Mas nos últimos meses está bem mais organizado. Não pego mais fila e os alimentos são bem selecionados. Antes jogava muitas frutas e verduras fora. A OVG e o Governo de Goiás estão de parabéns".
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