Ao final da eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, que conduziu à presidência o deputado estadual Bruno Peixoto (UB), o governador Ronaldo Caiado (UB) proferiu discurso da tribuna, no qual enfatizou sua intenção de selar uma profícua parceria com o Poder Legislativo, pontuou conquistas do seu primeiro mandato, além de destacar que seu maior objetivo para os próximos 4 anos é quebrar o círculo da pobreza no estado. O chefe do Poder Executivo falou aos parlamentares na sessão solene que elegeu os ocupantes dos 10 cargos da mesa diretiva da Casa de Leis, na tarde desta quarta-feira, 1º de fevereiro.
Caiado iniciou seu discurso parabenizando Bruno Peixoto, seu líder do Governo no primeiro mandato, destacando que nesta 20ª Legislatura foi a primeira vez que um presidente do Parlamento goiano é eleito por unanimidade. Ele se dirigiu também às autoridades presentes, representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado e dos Municípios, Câmara Municipal de Goiânia, do vice-governador, Daniel Vilela, do prefeito da Capital, Rogério Cruz, além da primeira dama do Estado, Gracinha Caiado.
Uma parceria visando mais avanços para Goiás é o compromisso que o governador pretende firmar com os novos representantes da casa. Segundo ele, a experiência acumulada em sua passagem pelo Congresso Nacional foi sua grande escola. "Não se governa sozinho, e isso não é teoria, implantamos isso em Goiás, é uma realidade", disse Caiado, lembrando ainda que nunca tomou uma decisão de grande impacto sem ter à mesa os presidentes dos outros dois Poderes.
"As minhas palavras são de agradecimento a essa Casa, eu tenho que reconhecer que as votações às vezes mais polêmicas, mais difíceis de serem aprovadas eu as dividi com os deputados da base do Governo", afirmou, acentuando que alguns desses pontos controversos poderiam até ter custado a sua reeleição em decorrência das medidas duras, mas necessárias para colocar a economia nos eixos.
"Trata-se de uma readequação de uma estrutura que deu certo e já foi convalidada pela população. Não há nenhuma mudança substantiva, mas modificações menores para que haja maior eficiência, resultado e cobrança em relação às obras do estado". Para ele, é preciso "destacar pessoas" para que elas tenham condições de oferecer respostas sobre cada uma das obras em andamento no estado.
Em outro trecho, o governador afirmou que os projetos sociais não devem ser encaminhados na mesma leva. "Os programas sociais serão avaliados diante do que o Governo Federal decidir contemplar. Não vou disputar com o Governo Federal, vou complementar ações", resumiu o gestor.
Com Informações da Agencia de Noticias da Assembleia Legislativa de Goiás