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Ensino

Voluntários da CMOC ministram aulas online para alunos do Programa Formare

Empregados da empresa que atuam como educadores voluntários estão ministrando aulas em ambiente virtual, durante a pandemia de coronavírus


São aulas de 90 minutos, transmitidas duas vezes ao dia e três vezes na semana. (Reprodução/CMOC)

Para manter as atividades do Programa Formare, iniciativa de qualificação profissional de jovens, desenvolvida em parceria com a Fundação Iochpe, a CMOC transportou as aulas e o material didático do curso de Assistente de Produção e Processos Industriais para plataformas digitais.

Desta forma, a empresa mantém ativa a metodologia de desenvolvimento de competências oferecida aos 25 alunos desta terceira edição do Programa, com aulas de 90 minutos, transmitidas duas vezes ao dia e três vezes na semana.

Das companhias que oferecem este tipo de programa, a CMOC foi uma das primeiras a utilizar da tecnologia para garantir a continuidade da iniciativa, durante a pandemia do coronavírus.

Para esta etapa, nove educadores se dividem para ministrar unidades curriculares como Matemática, Inglês, Noções de Tecnologia da Informação, Segurança do Trabalho e Saúde. "Nossa prioridade foi garantir um ensino à distância que levasse em conta o perfil dos jovens atendidos e que facilitasse o trabalho dos educadores. Acionamos a Fundação Iochpe, que nos apoiou na adaptação dos materiais, desenvolvendo recursos pedagógicos que incluíssem atividades dinâmicas, prevendo uma boa interatividade entre alunos e educadores", explica Diana Mendes, coordenadora do Programa e responsável pela Gestão Social da CMOC.

A técnica de segurança do trabalho Érica Mesquita da Silva, que também é educadora voluntária, está envolvida nesta retomada das aulas. "Já é um desafio lecionar. Adaptar as aulas para um ambiente totalmente on-line tem sido uma experiência única", afirma.

Tanto Érica quanto os demais educadores voluntários têm a missão de promover a interação de todos os alunos e utilizar a tecnologia a favor do ensino. Ela destaca que as aulas virtuais incentivam o estudo e exigem dedicação dos participantes do Programa. "Estamos vivendo uma crise que só conhecíamos pelos livros. O isolamento social é muito impactante, principalmente à nossa juventude. Mas este não é momento para o ócio. Apesar da distância, mantemos nossa relação de aprendizagem e trocas de experiências".

O engajamento dos participantes desta terceira turma tem sido relevante. Todos participam, até mesmo duas alunas com acesso restrito à internet. "A CMOC tem garantido que elas recebam o material disponibilizado aos demais colegas. Levamos até suas respectivas residências o conteúdo didático repassado e as mídias audiovisuais compartilhadas", explica Diana.

Sinergia virtual

A coordenadora de Gestão Social da CMOC enfatiza que os educadores voluntários têm sido motivados a buscarem alternativas que permitam aulas mais interativas. "Eles exploram assuntos de acordo com suas respectivas matérias e propõem atividades que incentivam a pesquisa, a leitura, a escrita e a oratória, por meio de discussões temáticas".

A estudante Nycolly Graef, de 17 anos, moradora de Catalão, tem dividido o seu tempo entre as tarefas diárias de casa e as atividades do Formare, mas esbanja entusiasmo quanto ao futuro. "Os educadores têm nos influenciado a manter a calma. Eles propõem atividades variadas para que os alunos possam desenvolver as competências. O bacana é que todo mundo tem participado. Temos um grupo no WhatsApp no qual recebemos dicas, slides e notícias. Isso ajuda muito neste momento de adaptação. Estou adorando!".

Outra aluna beneficiada pelo Formare é Bianca Calaça, de 17 anos. Ela conta que baixou a plataforma Zoom e tem acompanhado todas as aulas. "Gosto bastante das aulas e das interações. Todos temos oportunidade de participar, tirar dúvidas e expor nossos pensamentos", diz a estudante.

Sobre o Formare

Idealizado pela Fundação Iochpe que, a partir de parcerias com empresas como a CMOC em Catalão e Ouvidor, oferece cursos de educação profissional a jovens em situação de vulnerabilidade social. O programa está presente em 47 cidades do país, 13 estados, e já beneficiou cerca de 20 mil alunos. Conta com 4.700 educadores voluntários dentro das 46 empresas parceiras. Os cursos proporcionam uma oportunidade de formação inicial para o mercado do trabalho. Os jovens qualificados recebem certificado reconhecido pelo MEC, emitido pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).

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