Após o encerramento da 11ª Sessão Ordinária, realizada na última terça-feira (21/3), a moradora Miriam Batista Vicente, pediu um espaço de fala junto aos vereadores. A mesma se apresentou e apresentou um problema que, segundo ela é grave e tem afetado a vida dos moradores, principalmente, aqueles de baixo poder aquisitivo: "Estamos vivendo uma situação lamentável. As pessoas que não têm carro e não tem condições de pagar um carro particular, toda vez que precisa ir a Catalão, estão ficando ilhados. Isso não é justo!".
E em posse de um caderno, mostrou aos parlamentares, as centenas de assinaturas feitas pelos moradores solicitando a ajuda dos vereadores para intermediar junto ao prefeito que algo seja feito em relação a situação enfrentada por eles: "Essas pessoas que assinaram, são pessoas que precisam ir a Catalão por inúmeros motivos e não tem condições a não ser pelo transporte coletivo. Então precisaríamos de ter dignidade em poder usar desse meio pelo menos duas vezes na semana, mas nem isso está acontecendo. Foi arrumada a situação dos trabalhadores, mas é preciso ver a situação do restante da população!".
A concessão do transporte público é da empresa Passaredo.
O vereador Hernany Ferreira Gondim foi o primeiro a fazer sua colocação em relação ao problema: "Vou ser sincero, não adianta nada essas assinaturas. Temos que ver como é os termos da concessão e, se for preciso até acionar juridicamente. Através de assinaturas, não é possível resolver nada!".
Já os vereadores Weder do Hanna e Jacks Abrão Junior, contrapuseram: "Tudo é possível, acredito que devemos tentar ajudar, porque esse problema é grave. Talvez se não ter o valor necessário, o município possa ajudar com um pouco de subsídio", destacou Weder. E acrescentou Jacks, podemos tirar copias dessas assinaturas e enviar um ofício pedindo posições ao prefeito. O que eles estão pedindo é extremamente, razoável. É essencial que tenham pelo menos dois dias de transporte".
O presidente Assis Gonçalves também ressaltou: Já passamos por essa situação antes e, não é fácil. Mas, tenha certeza, Dona Miriam, que vamos nos empenhar em ajudar a achar uma solução para esse problema!".