Uma aeronave avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões e que estava a serviço de criminosos será um novo reforço do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás no salvamento de vidas. A notícia foi dada nesta segunda-feira (19/06), no hangar da corporação, no aeroporto de Goiânia, com a presença do governador Ronaldo Caiado. "Goiás está mostrando para o Brasil que é possível fazer segurança pública quando existe a integração de todas as forças de segurança e, ao mesmo tempo, os policiais com total liberdade para fazer o combate ao crime", celebrou o governador durante entrevista coletiva.
A apreensão da aeronave é fruto da Operação Hananias, deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais (Dercr), na última quinta-feira (15/06), que desarticulou uma associação criminosa voltada ao comércio ilegal e falsificação de agrotóxicos, bem como lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada, com a utilização de notas fiscais frias. Após representação da autoridade policial responsável pela investigação, a aeronave foi depositada judicialmente.
A aeronave foi apreendida em um hangar no aeroporto de Jundiaí (SP) e estava registrada em nome de uma pessoa jurídica; possivelmente em nome de terceiros que aparentemente não teriam condições financeiras para manter a aeronave e as propriedades rurais da empresa. "A investigação continua para identificar quem são os verdadeiros proprietários desses bens que, de fato, estão aparentemente em nome de laranjas e que passam a ser investigados a partir de agora", afirmou o delegado Marcos Gomes, da Dercr.
Integração
A Operação Hananias mobilizou 30 policiais, com apoio operacional da PC-MG, PC-SP, PC-PR, PC-MA e do Corpo de Bombeiros Militares do Estado de Goiás. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão. "Contamos com todo apoio para as nossas equipes lá em São Paulo para fazer a apreensão e cumprir os mandados. Além de outros estados como Mato Grosso do Sul e Tocantins, onde foram cumpridas cautelares", comentou o delegado-geral, André Ganga.
Os alvos foram empresas e residências dos investigados que integram a organização criminosa em Itumbiara, Franca (SP), Jundiaí (SP), Cascavel (PR), Caeté (MG), Varginha (MG) e Bacabau (MA). Também foi cumprido sequestro de bens e valores em altas cifras.
Com Informações da Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás