Gestão do prefeito Dr. Ailton Martins de Oliveira, em Urutaí abandona de vez o aterro sanitário que virou lixão a céu aberto

O que um dia foi o lixão Controlado e Monitorado - em fase de transformação em Aterro sanitário aguardando apenas a conclusão do PMGIRS (Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Solidos), onde era depositado todo o lixo produzido pela cidade de Urutaí, hoje está abandonado pela gestão do prefeito Dr. Aílton Martins de Oliveira, conforme imagens registradas pela nossa redação na última sexta (19/6), que virou lixão a céu aberto em total abandono sem a menor organização dentro das normas exigidas pela área ambiental e órgãos de fiscalização sanitárias.

Para quem passa pela estrada que dá acesso a região do Santo Onofre e do Ribeirão do Geraldo Vitor, na zona Rural do município, se depara com mal cheiro do estado de decomposição, de animais mortos e fumaça que polui o meio ambiente e qualidade do ar por vários quilômetros Urutaí a dentro e que pode causar sérios danos à saúde das pessoas.

O lixo mal acondicionado significa poluição ambiental, risco à segurança da população. Porcos, vacas, aves, insetos (moscas, mosquitos, baratas, etc.), ratos e micro organismos permitem o aparecimento de doenças tais como: o coronavírus – covid 19, dengue, febre amarela, disenterias, febre tifoide, cólera, leptospirose, giardíase, peste bubônica, tétano, hepatite A ou infecciosa, malária, esquistossomose, etc.

Outro grave problema é o chorume do Lixo, que é o líquido proveniente da matéria orgânica em decomposição. Por ser altamente poluente não pode ser disposto diretamente no meio ambiente, pois pode provocar a contaminação do solo, do lençol freático e de corpos d"água. É um resíduo escuro, viscoso e fétido e também atrai vetores de doenças, como moscas e roedores. Por esses motivos, o tratamento do chorume é essencial para evitar a contaminação do solo, das águas e, principalmente, de nós humanos.

O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:

Agentes físicos – é o caso do lixo acumulado às margens de curso d"água ou de canais de drenagem e em encostas, provocando o seu assoreamento e deslizamentos;

Agentes químicos – a poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto, a poluição do solo e a contaminação de lençóis d"água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos;

Agentes biológicos – o lixo mal acondicionado ou depositado em local inadequado constitui um foco de proliferação de vetores transmissores de doenças.

É lamentável que a atual gestão municipal tenha deixado o aterro sanitário de Urutaí, o qual funcionou por vários anos da maneira correta, seguindo as normas ambientais, conforme imagens de arquivo de nossa reportagem, voltar à condição de lixão a céu aberto.