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"Muitos vão salvar seu negócio porque conseguiram linha de crédito", diz empresária beneficiada pelo Governo de Goiás

Para dar suporte às atividades econômicas que foram impactadas pelas ações de enfrentamento à Covid-19, a GoiásFomento tem ampliado os valores de empréstimos oferecidos e facilitado o acesso pelo empreendedores goianos

Por Carlos Glayson Duarte em 21/07/2020 às 22:16:13
Linha de crédito do Governo de Goiás que, por meio de parceira da GoiásFomento com o Sebrae Goiás, está operando o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) Reprodução/Secom Goiás

Linha de crédito do Governo de Goiás que, por meio de parceira da GoiásFomento com o Sebrae Goiás, está operando o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) Reprodução/Secom Goiás

Sem poder recorrer a bancos tradicionais, a empresária Maria Neves Ferreira foi uma das primeiras contempladas com a linha de crédito do Governo de Goiás que, por meio de parceira da GoiásFomento com o Sebrae Goiás, está operando o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Com o aval concedido pelo Fampe, a Agência de Fomento poderá realizar até R$ 36 milhões em operações de crédito para empresários afetados pelos efeitos da Covid-19. Esta foi uma das primeiras ações do governador Ronaldo Caiado, após o surgimento da pandemia, para auxiliar os pequenos empreendedores.


Maria Neves, que trabalha com souvenires e lembranças da Chapada dos Veadeiros, financiou R$ 12,5 mil para manter a empresa durante o período de fechamento. O isolamento social é uma das medidas mais recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para evitar a disseminação da Covid-19. Ela não teve dificuldade em conseguir o empréstimo e elogiou a iniciativa. "Até então, todos os órgãos financeiros tinham fechado as portas para os pequenos negócios", conta. Agora, com o recurso em caixa, terá carência de seis meses para fazer o pagamento, parcelado em 36 vezes. "Vou pagar despesas que estão surgindo para manter meu negócio vivo", informou.


A concessão da linha de crédito com o aval do Fampe dá prioridade àqueles que desejam efetivar operação de até R$ 75 mil. "Nossa expectativa é que os pequenos negócios sejam beneficiados com mais de 60% do valor contemplado a partir do convênio firmado com o Sebrae", ressalta o presidente da GoiásFomento, Rivael Aguiar. A taxa de juros varia de 0,85% a 1,29% ao mês. A definição se dá conforme a garantia que o tomador do crédito pode oferecer.


A linha de crédito permite fazer planos. "Estava tudo atrasado e o recurso será uma forma de colocar os débitos em dia. E quando a rotina voltar ao normal, pago as parcelas. Como há carência para o pagamento, isso vai ajudar demais, porque quando as lojas reabrirem haverá um período apertado, já que [as vendas] não vão voltar de uma hora para a outra", prevê a empresária Renata Cristina Honorato, proprietária de três empresas voltadas para venda de roupas.


Ela pegou R$ 50 mil para duas empresas e financiou o mesmo valor para uma terceira, onde é sócia. "Esse auxílio veio em uma hora maravilhosa. Sem ele provavelmente teria que fechar uma das empresas. Acredito que muitos vão salvar seu negócio porque conseguiram a linha de crédito. Não teríamos condições de retomar, de fazer novas compras, acertar o passado, os aluguéis de três meses, se não fosse esse recurso", sublinha.


Diversificação

O Governo de Goiás também implementou outras medidas para contribuir com os diversos segmentos econômicos. A mais recente delas é a liberação de R$ 18 milhões para empresários do transporte escolar. A linha servirá para atender dois mil empresários que trabalham com vans e ônibus para o transporte de estudantes. Estão disponíveis operações de até R$ 9 mil, divididas em três parcelas mensais de R$ 3 mil, com 12 meses de carência. O prazo para o pagamento do financiamento é de até 48 meses no com juros de 0,8% ao mês. Também teve ampliação no limite da linha CredFomento, destinada a micro e pequenas empresas e profissionais liberais. Passou de R$ 80 mil para até R$ 125 mil. Para os microempreendedores individuais (MEI), o limite permanece em R$ 30 mil.


Facilidades

Medidas para facilitar o acesso ao crédito durante a pandemia da Covid-19 foi outra frente empreendida pela GoiásFomento. Desde maio a instituição financeira deixou de exigir a Certidão Negativa de Débitos (CND) do INSS na contratação e na renegociação de operações de crédito. Seguindo a Medida Provisória nº 958, publicada pelo governo federal, a instituição financeira está dispensando a apresentação de certidão negativa de débitos (CND) de tributos federais, estaduais e municipais, trabalhista, eleitoral e do FGTS, desde que estejam em dia com a seguridade social. Para crédito rural, será dispensada também a certidão de regularidade do ITR.


"Desde o início da pandemia, por determinação do governador Ronaldo Caiado, a GoiásFomento vem empreendendo ações para facilitar o crédito. E as linhas foram disponibilizadas com taxa de juros mais baixas que a média do mercado", acrescenta o presidente. Rivael explica ainda que, pelo fato de a agência não visar lucro para distribuir a acionistas, sua função é voltada para promover o empreendedorismo e a manutenção dos empregos.


Para receber todos os empreendedores interessados, houve a ampliação do atendimento da agência de fomento com o credenciamento de 174 correspondentes de crédito em todo território goiano. Para encontrar a unidade mais próxima, basta acessar o site do órgão: www.goiasfomento.com


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