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Catalão: Renato Ribeiro renuncia a salário em protesto contra aumento aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores

De acordo com a nova lei, salário do prefeito saltará de 32.915,41 para R$ 39.338,43

Por Redação Carlos Duarte e Informações: Cléo Rezende em 02/09/2024 às 12:47:49

Na manhã da última sexta-feira, 30 de agosto, o candidato a prefeito de Catalão, Renato Ribeiro, e seu vice, Júnior Roque, realizaram um ato contundente ao assinarem, em cartório, um documento de renúncia salarial, se comprometendo a repassar os valores a instituições ou entidades sociais do município. A decisão foi anunciada em resposta à recente aprovação do Projeto de Lei pela Câmara Municipal, que estabelece novos subsídios para os agentes políticos do município para o mandato de 2025 a 2028.

A nova legislação, promulgada em 27 de agosto de 2024, fixa os subsídios dos principais cargos políticos da cidade, seguindo as diretrizes da Constituição Federal e das leis estaduais pertinentes. Os valores para o próximo período legislativo são os seguintes:

Prefeito Municipal: R$ 39.338,43

Vice-Prefeito Municipal: R$ 22.234,78

Secretários Municipais: R$ 22.234,78 cada

Procurador Geral do Município: R$ 22.234,78

Para o Legislativo, os subsídios mensais dos vereadores, do presidente da Câmara e do procurador geral do Poder Legislativo também foram reajustados, com os vereadores recebendo R$ 16.503,19 a partir de 1º de janeiro de 2025, e R$ 17.387,32 a partir de fevereiro de 2025.

Atualmente, os salários dos principais cargos políticos de Catalão são significativamente mais baixos. O prefeito Adib Elias Júnior recebe R$ 32.915,41 mensais, enquanto o vice-prefeito João Sebba Neto ganha R$ 16.456,71. Os vereadores recebem R$ 11.927,94 e os salários dos secretários municipais variam entre R$ 11.500,00 e R$ 16.400.

A decisão de Renato Ribeiro e Júnior Roque de repassarem os salários a instituições sociais se forem eleitos representa um claro contraponto à aprovação dos aumentos salariais. Em um ato de protesto, Renato declarou que enquanto houver fila na saúde, faltar água nas torneiras das pessoas e faltar moradia em Catalão, ele e seu vice não aceitarão seus respectivos salários.

A renúncia salarial é vista como uma forma de demonstrar compromisso com as questões prioritárias da população, em um momento em que o aumento salarial dos agentes políticos pode ser percebido como desconectado das reais necessidades dos cidadãos.

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