O desembargador aposentado Leobino Valente Chaves é o novo sócio do escritório Ferreira e Chaves Advogados. Depois de 46 anos dedicados à magistratura, dos quais mais de 23 como desembargador, ele começa a atuar no escritório nesta segunda-feira (10/02).
Para Leobino, trata-se de retorno às origens, já que, antes de ser aprovado em concurso público para juiz de Direito, ele havia exercido a advocacia ainda muito jovem e por breve período. Agora volta trazendo a experiência, a sensibilidade e a serenidade que marcaram sua longa atuação como magistrado, com duas passagens pela presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
"Para a sociedade em geral, o decreto de aposentadoria por tempo de serviço do servidor público é, efetivamente, um atestado de termo de validade laboral. No meu conceito, a imprestabilidade para o trabalho intelectual só se perde quando exsurge a decadência da intelecção. Em não sendo assim, impõe-se o ócio e consequente desperdício da finalidade de bem servir. Vejo-me e sinto-me ainda capaz e, destarte, sigo adiante na mesma seara de operador do direito onde iniciei como advogado e agora com redobrada experiência jurídica de quase meio século", afirma Leobino.
O advogado Murilo Chaves, sócio-fundador do escritório, define a chegada de Leobino como "um reforço de peso em razão da credibilidade, do conhecimento jurídico que ele tem e também desses anos de experiência enquanto magistrado". "É uma honra e um desafio corresponder à confiança depositada pelo Dr. Leobino no escritório", pontua Diogo Ferreira, também sócio-fundador.
O escritório Ferreira e Chaves atua em ações cíveis e trabalhistas de média e alta complexidade, em vários Estados do Brasil.
Trajetória
Natural de São Domingos, na região nordeste de Goiás, Leobino Valente Chaves iniciou a carreira na magistratura em 6 de março de 1979, após se formar em Direito pela Universidade Católica de Goiás, hoje PUC Goiás. Seu primeiro cargo foi como juiz adjunto em Anápolis. Posteriormente, já como substituto para atuar em Arraias, hoje pertencente ao Estado do Tocantins.
No TJ-GO, foi escolhido desembargador em 1º de março de 2001, pelo critério de merecimento. Ao longo de sua trajetória, atuou em diversas Câmaras Cíveis, comissões, integrou o Conselho Superior da Magistratura e o Órgão Especial da Corte. Presidiu o Tribunal em duas ocasiões: de março de 2012 a fevereiro de 2013 e no biênio 2015/2017, quando foi eleito por seus pares.
Como presidente, destacou-se pela aproximação efetiva do Poder Judiciário da advocacia. Teve contribuição decisiva para a digitalização dos processos em tramitação, o que foi um marco na história do Judiciário goiano. E ainda em sua gestão construiu e inaugurou o Fórum Cível de Goiânia.
Com Informações da Times Agência de Ideias