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Projeto-piloto capacita voluntárias para atender mães em situação de vulnerabilidade em Goiás

As participantes foram selecionadas com base em pré-requisitos, como ser mãe de pelo menos um filho, ter idade mínima de 18 anos, ter pelo menos o ensino fundamental completo e não estar em cumprimento de pena decorrente de crimes previstos na Lei Maria da Penha ou no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Por Redação em 06/10/2020 às 17:59:47
(Reprodução)

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A maternidade pode ser algo desafiador, principalmente para mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade. Para apoiá-las, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou o projeto-piloto Mães Unidas, que fará a capacitação de 135 voluntárias em Goiás (GO). As atividades do curso começam neste sábado (3).

As voluntárias terão a missão de oferecer apoio relacional e orientação às mães de crianças de até dois anos de idade ou gestantes sobre o acesso a serviços básicos de saúde, assistência social e justiça.

As participantes foram selecionadas com base em pré-requisitos, como ser mãe de pelo menos um filho, ter idade mínima de 18 anos, ter pelo menos o ensino fundamental completo e não estar em cumprimento de pena decorrente de crimes previstos na Lei Maria da Penha ou no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Bárbara Borges de Oliveira, de 41 anos, foi uma das selecionadas. Ela contou que, quando soube do projeto, viu a oportunidade que esperava para transformar a sua vida e a de mulheres e famílias que carecem de apoio para vivenciar a maternidade.

"Depois que vivi dois abortos, eu me senti muito sozinha. Não havia mulheres ao meu lado para me dar apoio, palavra amiga, trocar informações e conselhos. Sou tocada profundamente por questões relacionadas à gestação, maternidade e sobre potência do feminino", explicou.

"Quando soube do Mães Unidas, que seria disponibilizado por uma instituição a qual admiro e com um cunho social que também reverbera em mim, eu vi o projeto como um chamado para um novo olhar tanto para a minha vida, quanto para as mulheres e famílias as quais poderão e serão beneficiadas com essa troca. Acredito que terá muito afeto envolvido em forma de informação, orientação e partilha", completou Bárbara.

Durante a pandemia, as aulas serão ministradas virtualmente pelo Instituto Federal de Goiás (IFG) e abordarão conteúdos relacionados a voluntariado, gestação e maternidade. Após a conclusão, as voluntárias terão acesso liberado ao sistema do Mães Unidas para cadastrar a disponibilidade de dias e horários para atendimento das beneficiárias.

Cada voluntária atenderá, individualmente, no mínimo uma e no máximo quatro pessoas por mês. Neste primeiro momento, serão contemplados os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Também são parceiros do projeto o Centro de Reestruturação para a Vida (CERVI) e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

O projeto

O projeto piloto Mães Unidas é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM) que surgiu com a finalidade de fortalecer os vínculos familiares e comunitários das mulheres no contexto da gestação e da maternidade e desenvolver o papel da família no cuidado e proteção da criança para garantir o nascimento seguro e o crescimento saudável.

O objetivo é promover o bem-estar relacional e a saúde de mães e filhos no período que vai da gestação até o segundo ano de vida da criança, por meio do acompanhamento de mães voluntárias previamente capacitadas para oferecer apoio relacional e informações relevantes, considerando a família e o contexto de vida das mulheres atendidas.

O programa também busca integrar socialmente as mulheres que estão na primeira gestação. O público-alvo são gestantes e mães de crianças com até dois anos de idade. As adolescentes (até 19 anos), beneficiárias do Bolsa Família e gestantes, e mães de crianças com deficiência têm prioridade.

"Este é o primeiro projeto da secretaria voltado à maternidade. A capacitação dessas voluntárias é de suma importância para o bom andamento do nosso projeto-piloto, que quer contribuir para o nascimento seguro e o desenvolvimento saudável de mães e filhos em situação de vulnerabilidade", afirmou a titular da SNPM, Cristiane Britto.

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