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Rogério Cruz e Gustavo Mendanha lideram criação de Comitê Metropolitano para evitar colapso na saúde

"Precisamos agir hoje para não enfrentar uma situação pior amanhã", defende prefeito de Goiânia, que prepara novo decreto em parceria com o governo estadual e de prefeituras vizinhas

Por Redação, Lívia Barbosa, da Diretoria de Jornalismo em 26/02/2021 às 19:57:56
Rogério Cruz ao lado do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Foto: Jackson Rodrigues)

Rogério Cruz ao lado do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Foto: Jackson Rodrigues)

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, ao lado do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, anunciou no fim da tarde desta sexta-feira (26/2), no Paço Municipal, que as atividades não essenciais serão fechadas em Goiânia, a partir de segunda-feira (29/2), com reavaliação a cada sete dias. Técnicos da saúde da capital e das prefeituras da Região Metropolitana ainda vão trabalhar para ajustar os termos do fechamento, já que a decisão atingirá os demais municípios.

"Precisamos agir hoje para não enfrentar uma situação pior amanhã", defendeu o prefeito de Goiânia. A decisão conjunta visa evitar colapso na saúde. Hoje, a testagem de antígeno da Covid-19, realizada semanalmente pela Prefeitura de Goiânia, registrou 16,7% de resultados positivos, demonstrando que os números de infectados na capital vêm aumentando mais do que na primeira onda da pandemia. É o maior desde o pico da pandemia em agosto de 2020, quando o percentual foi de 15,7%.

A decisão foi tomada após uma reunião com a presença de 11 prefeitos da Região Metropolitana. No encontro, Rogério agradeceu a presença dos gestores e explicou que o convite foi feito para discutir o avanço do número de contaminações e ocupações de leitos, situação que exige uma condução cuidadosa por parte dos gestores. "Queremos que os municípios tenham condições de arcar com sua responsabilidade, que é zelar pela saúde das pessoas. Essa união nos fortalece e é simbólica diante do quadro delicado e ainda mais grave do que o enfrentado na primeira onda", afirmou.

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, frisou que o instinto de sobrevivência motivou a iniciativa conjunta desta sexta-feira (26/2). "Não é uma decisão fácil, sou filho de comerciantes e já cheguei a ser ameaçado por três vezes", relatou, ao defender que não há espaço para o medo neste momento de recrudescimento da pandemia. "Estamos buscando o entendimento dentro da razoabilidade. Nosso temor é que pessoas morram afogadas sem respiradores por conta da Covid-19", assinalou.

O governador Ronaldo Caiado, por sua vez, lembrou que a nova variante em circulação no estado tem surpreendido por sua capacidade de contaminação. "Não é nada parecido com a primeira onda. Não tivemos uma situação como a atual em que estamos desativando centros cirúrgicos para transformar em leitos de UTIs", alertou o governador.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, defendeu que a decisão não pode ser mais postergada. "Na quarta-feira (24/2), o município de Goiânia passou a madrugada com um (01) leito de enfermaria e tínhamos pacientes em uma UPA de Aparecida aguardando vagas", contou o titular da SMS.

Durval Pedroso relembrou o diálogo da prefeitura com o setor produtivo na última semana, ocasião em que foi possível demonstrar a situação atual e todas as ações envolvendo a logística para abertura de leitos e demais medidas adotadas pelo município. "Mostramos que abrimos 52 leitos em menos de 20 dias. E alertamos que, em certo momento, não teríamos como aumentar leitos e não teríamos pessoas para trabalhar", relatou.

Ainda de acordo com o secretário, o colapso na saúde se avizinha desde a última quarta-feira (24/2). A avaliação foi referendada pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, que falou em nome do Fórum Empresarial. "A realidade foge da nossa vontade, como empresários não queremos fechar, mas como cidadãos ficamos até constrangidos diante da situação apresentada", declarou Baiocchi.

Medidas mais duras precisam ser tomadas

"Vejo que o bom senso é o que está prevalecendo e não podemos fugir disso. A falta de leitos e o alto número de contaminação nos mostra que medidas duras precisam ser tomadas", disse Baiocchi. Ele pediu que a situação seja reavaliada a cada sete dias, e que sejam discutidas medidas paliativas quando a situação epidemiológica assim permitir. "Nós, do Fórum Empresarial, estamos aqui para dar apoio ao nosso Estado de Goiás, a Região Metropolitana e para Goiânia", arrematou.

Além de gestores e representantes de Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Abadia de Goiás, Bela Vista, Bonfinópolis, Caldazinha, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade, participaram ainda secretários; representantes de diversos segmentos; o presidente da Câmara, Romário Policarpo; o deputado federal João Campos; representantes do setor produtivo, Sandro Mabel (Fieg), Marcelo Baiocchi (Fecomércio) e Rubens Fileti (Acieg); representantes da Região da 44; entre outras autoridades.

Fonte: Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia

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