O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, apresentou a representantes do setor econômico as principais regras do novo decreto de combate à pandemia, que começará a valer a partir desta quarta-feira (14/4). O modelo apresentado nesta terça-feira (13/4), no Paço Municipal, prevê a abertura das atividades não essenciais durante os dias úteis com restrições de segurança em estabelecimentos com potencial para gerar aglomeração. Aos fins de semana serão mantidas as atividades essenciais e religiosas com capacidade limitada a 30% da capacidade.
"Nós temos um inimigo comum, ele é o vírus. Por isso, queremos fazer o melhor pela nossa cidade e mais uma vez por meio do diálogo com todos vocês. Nosso objetivo é assegurar a saúde da população, mas também a da economia de nossa cidade. Não estamos medindo esforços para vencermos juntos esta pandemia e contamos com vocês", afirmou o prefeito Rogério Cruz.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, apresentou um panorama do cenário epidemiológico, que apresenta recuo da taxa de contaminação, que atualmente está em 0,8 e possibilita a manutenção parcial das atividades desde que sejam observados os protocolos de prevenção. "Continuamos chamando a atenção para que os protocolos sejam rígidos, de modo que os bons não paguem pelos maus.", enfatizou o secretário.
O secretário de Governo, Arthur Bernardes, agradeceu o interesse dos segmentos em dialogar e auxiliar a administração no combate ao coronavírus. "Temos a responsabilidade de editar um decreto amanhã que muda a vida das pessoas em geral. Ainda é muito cedo para abrirmos mão de alguma restrição de segurança", explicou sobre a construção do novo decreto.
Segundo Bernardes, as medidas foram definidas após muitos estudos sobre os reflexos da Covid-19 na saúde e na economia. Com base nesses estudos, houve uma flexibilização de estabelecimentos abertos com a capacidade máxima reduzida a cada tipo de negócio específico. Bares e restaurantes podem funcionar com o quantitativo de 50%; academias (30%); escolas (privados de ensino regular nas etapas infantil, fundamental e médio) com limite à capacidade que assegure distância de 1,5m entre alunos, professores e demais funcionários; cursos livres (30%); construção civil liberada de segunda a sexta-feira; e esportes ligados a quatro integrantes.
Segundo o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, "o problema não é da prefeitura, é muito maior do que todos nós. É melhor pingar do que faltar, pingando a economia nesse momento, muitos dos nossos empreendedores vão entender e trabalhar muito mais forte na questão dos protocolos", complementou.
André Rocha, presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), destacou o perfil de diálogo do prefeito Rogério Cruz e falou do interesse de construir agenda de incentivos ficais para auxiliar os empreendedores afetados pela crise gerada pela pandemia. "Quero elogiar a transparência e a tomada de decisões.", registrou.
Representante da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), Gilberto Soares disse que o setor tem total interesse em colaborar com o poder público para orientar e garantir a saúde das pessoas. "Temos sido muito atendidos pela sua equipe e pelo senhor e, por isso, pode contar com a gente para garantirmos o abastecimento às famílias", frisou.
Fonte: Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia