O procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi, participou na tarde da ultima segunda-feira (11/5) de uma transmissão ao vivo (live) com o governador Ronaldo Caiado, sobre a atuação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19). A apresentação da live, que aconteceu em um estúdio no Palácio das Esmeraldas, foi feita pelo radialista Daniel de Paula e transmitida pelas rádios e redes sociais da Agência Brasil Central (ABC).
Inicialmente, o governador destacou os números referentes à queda do isolamento em Goiás, que passou a ser Estado com o pior porcentual de isolamento no País. Segundo ponderou, é uma situação que exige do governo do Estado, juntamente com os chefes dos demais poderes e órgãos autônomos, a tomada de medidas mais críticas em cidades onde está sendo verificado o aumento de casos da Covid-19. As cidades turísticas também são uma preocupação do governo, tendo em vista que demonstra a falta de compreensão de parte da população com a necessidade de isolamento.
Aylton Vechi ponderou que o MP-GO tem desenvolvido uma atuação em sinergia com os demais poderes e diversos outros órgãos, na busca compartilhada da solução de diversos problemas que têm surgido durante a pandemia. Essa postura também vai ao encontro da forma como o Estado tem atuado, compartilhando a tomada de diversas decisões, buscando que sejam as medidas mais acertadas, neste momento de crise.
De acordo com Vechi, falar no programa sobre a atuação do MP-GO, "mais do que uma questão de colaboração e vontade, é um dever da instituição se posicionar a respeito da questão (a pandemia) e adotar as medidas necessárias para que as vidas dos goianos sejam preservadas".
Ao manifestar pesar às famílias que perderam seus entes queridos, observou que ele e todas as demais autoridades do Estado estão imbuídas da responsabilidade de fazer valer as leis, a Constituição Federal e tudo aquilo que emana dessas normas e possa ter valor efetivo perante a sociedade. "Onde há o princípio da unidade de tratamento do tema, mais colaboração, mais consciência e menos apego a questões de natureza pessoal e eleitoral, as coisas têm funcionado melhor", afirmou.
O procurador-geral acrescentou que, infelizmente, as pessoas tendem a não acreditar naquilo que não veem, minimizando seu alcance. Conforme observou, algumas atitudes da população têm sido contrárias a medidas que têm sido construídas com base científica, com estatísticas extraídas da realidade local. Assim, destacou que a atuação do MP-GO está pautada nestes critérios técnico-científicos, visando proteger a saúde da população.
Desse modo, ele reiterou que é preciso conscientizar para a união de esforços, na busca por um caminho comum, tendo como base o diálogo, o qual possibilitará a construção das melhores soluções. "Não se trata de um problema somente de saúde, ou de ordem política, econômica. É um problema mais amplo, com o qual todos teremos dificuldades de lidar, por isso, é imprescindível dialogar, para atuarmos juntos", ponderou. Por fim, alertou que, não havendo a adesão a medidas preventivas que visam salvar vidas, não restará outro caminho que não o tratamento criminal das questões, tendo em vista que é preciso compreender o que o momento exige.
Fonte: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - Foto: ABC