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Goiânia: Prefeitura estuda ampliar benefícios para empresas em polos de desenvolvimento da capital, diz secretário de Finanças

Gestão do prefeito Rogério Cruz avalia possibilidade de criar programa de parcelamento de ISS. Secretário Vinícius Henrique Pires Alves tratou do assunto durante primeira audiência pública destinada a discutir adequações no Código Tributário Municipal. Projeto propõe, por exemplo, congelamento do IPTU em 2023 e 2024, período em que valores pagos serão corrigidos apenas pela inflação dos 12 meses anteriores

Por Redação, Carlos Duarte em 01/09/2022 às 11:15:59
Secretário Municipal de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves, participa de primeira audiência pública destinada a discutir adequações no Código Tributário de Goiânia

Secretário Municipal de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves, participa de primeira audiência pública destinada a discutir adequações no Código Tributário de Goiânia

Na primeira audiência pública destinada a discutir o projeto de adequação do Código Tributário de Goiânia, que será encaminhado à Câmara de Vereadores em outubro, o secretário municipal de Finanças, Vinícius Henrique Pires Alves, afirmou que gestão do prefeito Rogério Cruz estuda novos benefícios para empresas instaladas nos polos de desenvolvimento.

"Está em estudo a instituição de um programa de Diferimento do ISSQN, que consiste na possibilidade do beneficiário registrar contabilmente a sua obrigação, mas pagar os impostos de forma parcelada em momentos subsequentes, formato bem próximo aos programas Produzir e Fomentar, já instituídos pelo Governo de Goiás. Com isso, os polos de desenvolvimento econômicos se tornarão ainda mais atrativos", explicou o secretário. A audiência aconteceu na segunda-feira (29/08), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-GO), no Setor Sul.


O projeto que chega para apreciação dos vereadores já traz um primeiro pacote de benefícios para esses polos. Por exemplo: a legislação vigente concede isenção de 30% do IPTU nos primeiros três anos de funcionamento da empresa que se instalar em um polo. A nova proposta prevê isenção de 60% do IPTU até o 10º ano, de 40% do décimo ao vigésimo ano, e de 30% do vigésimo ano em diante.

Transparência

Vinícius Henrique afirmou que, embora o projeto que modifica o Código já esteja redigido, a prefeitura optou por debatê-lo com setores organizados da sociedade antes de remetê-lo ao Legislativo. "É fundamental a participação de toda a sociedade nesta discussão sobre os critérios que serão utilizados para embasar a cobrança de tributos, sobretudo a do IPTU", afirma.

Participaram da audiência pública a equipe de servidores da Sefin e representantes da diretoria do Conselho Regional de Contabilidade (CRCGO), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-Goiás),Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescon-Goiás) e da Associação dos Condomínios Horizontais e Congêneres do Estado de Goiás (Asconh) e Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg).

Veja os principais pontos do projeto que promove adequações no Código Tributário

IPTU congelado em 2023 e 2024

A minuta do CTM congela os valores de IPTU cobrados em Goiânia. Caso a proposta seja aprovada pela Câmara Municipal de Goiânia, o valor cobrado dos donos de imóveis em 2023 e 2024 será adequado somente pela inflação.

Reajuste a partir de 2025

A proposta é acabar com os dispositivos legais que dão margem para aumentos de IPTU que chegam a 45%. Como os valores congelados em 2023 e 2024, a ideia para 2025 é que o valor lançado de IPTU alcance o imposto devido (base de cálculo vezes alíquota), mas que eventual aumento nunca seja superior à 10% mais inflação.

Isenção para famílias vulneráveis

A atual legislação permite a remissão de até R$ 6 mil para aquelas famílias comprovadamente vulneráveis. A proposta é autorizar a remissão de até 100%, independentemente do valor.

Polos de desenvolvimento econômico

Para estimular o crescimento dos polos de desenvolvimento de Goiânia, a legislação vigente concede isenção de 30% do IPTU nos primeiros três anos de funcionamento da empresa. A nova proposta prevê isenção de 60% do IPTU até o 10º ano, de 40% do décimo ao vigésimo ano, e de 30% do vigésimo ano em diante.

Redução de 17,5% no valor venal das edificações de imóveis classificados como casas

O anteprojeto do CTM estabelece redução de 17,5% no valor de referência das edificações de imóveis classificados como casas. Nestes casos, em 2022, o metro quadrado da edificação corresponde a R$ 1.906,90, valor que, em razão da inflação, será reajustado para R$ 2.145, 26 no ano de 2023. A proposta é que para o ano de 2023, este valor passe a ser de R$ 1.811,55.

Ampliação do teto do IPTU Social

Pela legislação vigente, famílias de Goiânia em situação de vulnerabilidade social, que habitam em imóveis cujo valor venal seja de até R$ 120 mil, estão isentas do pagamento do IPTU, com o programa IPTU social. Em 2022, o programa isentou 47.799 famílias e se nada for feito em 2023 seriam apenas 17.702 contemplados. A proposta da Prefeitura de Goiânia é subir o teto do valor venal para R$ 140 mil, ocasião em que, ja em 2023, passem a ser beneficiadas pelo IPTU Social, 52.066 famílias.

Eliminação de faixa "especial" da tabela que define o valor do metro quadrado

Para a Prefeitura de Goiânia calcular o IPTU devido por cada imóvel, um dos critérios utilizados é uma tabela (inserida no Código Tributário Municipal) que define o valor venal do metro quadrado em cada tipo de edificação. Hoje, são 10 categorias: casa, sobrado, apartamento, barracão, loja, sala/escritório, galpão comum, galpão industrial, telheiro e "especial".

As edificações que não se enquadram em nenhuma das nove primeiras categorias eram encaixadas na última, a exemplo das faculdades e hotéis. Essa última categoria é a que tem o metro quadrado mais valorizado (R$ 3.160,24). A prefeitura propõe acabar com essa faixa mais cara, o que vai fazer com que as edificações se enquadrem no resto da tabela. Isso vai reduzir o IPTU de 2.280 imóveis.

Redução da alíquota de ISS no aeródromo e nos polos de tecnologia para 2%

Para estimular o desenvolvimento dos polos de tecnologia de Goiânia, como o que funciona na região do Campus Samambaia (UFG), a proposta da prefeitura é a de reduzir o Imposto Sobre Serviços (ISS) para alíquota mínima, de 2%. O mesmo vale para empresas que realizam serviços de revisão, manutenção e conservação de aeronaves, e que estão instaladas no entorno do Aeroporto Santa Genoveva.

ISS para empresas de call center

A Secretaria de Finanças propõe alíquota de ISS de 2% para as empresas de call center que utilizarem mão de obra do município, por meio de consulta ao Sine Goiânia, e ofereçam cursos de qualificação com vagas abertas para toda a população.



Fonte: Com Informações da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) - Prefeitura de Goiânia

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