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Em Brasília, Caiado e Fórum de Governadores buscam compensação de perdas com alíquota do ICMS

Oito chefes de Estado se encontram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com ministros do STF. Definição sobre formas de recompensa pode sair nesta quarta-feira (08/02)

Por Redação, Carlos Duarte - Informações: Dyego Spindola e Foto: Júnior Guimarães em 08/02/2023 às 08:32:06
Fórum de Governadores busca compensação de perdas com alíquota do ICMS durante encontro com ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Fórum de Governadores busca compensação de perdas com alíquota do ICMS durante encontro com ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O governador de Goiás Ronaldo Caiado junto a sete governadores que integram o Fórum de Governadores deram continuidade, nesta terça-feira (07/02), às discussões sobre formas de repor as perdas de arrecadação com o ICMS. Na agenda, os governadores se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, em Brasília. Governantes esperam se encontrar com outros ministros nesta quarta-feira (08/02).

"O que se procura é segurança jurídica, aquilo que a constituição nos garante, mas infelizmente não está sendo aplicado. Você não pode simplesmente mudar a forma de arrecadação no meio de um orçamento", argumentou o chefe do Executivo goiano em coletiva à imprensa. A redução das alíquotas do ICMS dos combustíveis, energia e telecomunicação, impostas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, deve gerar somente neste ano, uma queda de arrecadação ao tesouro estadual de R$ 5,5 bilhões.


Segundo Caiado, a reunião desta terça-feira no Ministério da Economia foi esclarecedora para dar início às tratativas sobre como se dará a compensação aos Estados. "Ou seja, de que maneira se dará essa compensação? O governo federal vai arcar 100% com nossas perdas ou será parcelado?", destacou. O encontro contou ainda com os governadores Rafael Fonteles, (PI), Wilson Lima (Amazonas), Celina Leão (DF), Renato Casagrande (Espírito Santo), Carlos Brandão (Maranhão), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Tarcísio de Freitas (São Paulo).

Ainda em Brasília, Caiado e outros governadores se encontraram com os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes: em pauta as recomposições de arrecadação pedidas pelos estados

Conforme o governador de Goiás, a discussão sobre a compensação passa também por outros assuntos que podem impactar as contas dos estados. "Entendemos que o governo, ao parcelar (a recompensa pelo ICMS), também está nos atendendo", Caiado.

O governador de Goiás Ronaldo Caiado e a Secretaria de Economia Cristiane Alckmin Junqueira Schmidt com o ministro do STF Gilmar Mendes

No entanto, ele pontuou que isso precisa vir acompanhado de uma articulação do governo federal "para ajudar os estados a ter do Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável a temas da essencialidade (da gasolina), Difal (Diferencial de Alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e das tarifas de uso do sistema de transmissão de energia elétrica (TUST) e dos sistemas elétricos de distribuição (TUSD), porque isso impactará fortemente nossa arrecadação e inviabilizará ainda mais a nossa gestão", acrescentou Caiado.


O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que o resultado do encontro foi bem encaminhado com relação às compensações. "Amanhã o secretário do Tesouro Nacional (Rogério Ceron) vai se reunir com todos os secretários de Fazenda, já com uma diretriz de que o Governo Federal quer fazer a recomposição". Segundo ele, será discutida uma média entre aquilo que foi a perda para os Estados, de R$ 45 bilhões, e a portaria feita pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que apontava R$ 13 bilhões de recuperação.

Casagrande explicou que as reparações serão analisadas caso a caso. "Porque tem Estado que pode ter compensação da dívida e tem local que não tem dívida com a União. Cada um vive uma realidade. Então saiu a decisão de fazer a compensação. Como será, vai ser discutido amanhã", finalizou.



Fonte: Com Informações da Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

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