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Legislativo

Deputado Issy Quinan defende reconhecimento do patrimônio ferroviário goiano em projeto que está na CCJ

Parlamentar apresenta breve resgate histórico do modal, que conta com 685 km de trilhos no Estado


Deputado Estadual emedebista Issy Quinan Júnior justifica

O reconhecimento do valor histórico e cultural das ferrovias goianas é alvo de projeto defendido pelo deputado estadual Issy Quinan Júnior (MDB). A matéria tramita na Alego sob o processo de nº 132/23. "Reconhecer a justa importância histórica e cultural para Goiás e para os goianos das linhas férreas e das suas instalações associadas, mesmo das que foram desativadas, é o primeiro passo para permitir a retomada desse modal em nosso estado", sublinha o parlamentar.

Em justificativa, o autor apresenta breve resgate histórico do modal, que conta com 685 km de trilhos no Estado. História que se inicia com a formação da Companhia Estrada de Ferro Goiás, em 1906, e que completa, agora, 117 anos.

Sob o atual domínio subsidiário da Vale, a malha ferroviária goiana percorre a região Sudeste do Estado, interligando-se às principais ferrovias e portos marítimos brasileiros. "Sem dúvida, a ferrovia foi o instrumento mais eficiente de interiorização do Brasil. Em Goiás, cidades surgiram e se consolidaram. Famílias foram formadas à beira dos trilhos, atraídos pelo desenvolvimento econômico da região ferroviária", ressalta o parlamentar.

Issy Quinan também lamenta o estado de abandono e a falta de investimento no transporte ferroviário, mas destaca, por outro lado, as tentativas de preservação do patrimônio atualmente existentes. "Estações aos poucos estão sendo restauradas pelo Governo Federal, via Iphan e pelas mãos de Prefeituras. Sem preservação, não há memória, não há história. É preciso incentivar a população a voltar a se apropriar da ferrovia", defende.

Em Goiás, o modal corta as cidades de Catalão, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, Anápolis, Senador Canedo, chegando até a Capital Federal.

A matéria, também assinada pelo deputado Karlos Cabral (PSB), está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde vai ser distribuída a um deputado para relatar.

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