O município de Caldas Novas/GO acaba de anunciar o início das operações do novo programa de coleta seletiva porta a porta, uma parceria firmada entre a Prefeitura da cidade, o Instituto Recicleiros - organização da Sociedade Civil, que atua no desenvolvimento de soluções para a gestão sustentável de resíduos sólidos em todo Brasil - empresas que investem em ações estruturantes junto ao Instituto desde 2018 e com o o patrocínio principal da Alliance to End Plastic Waste (AEPW). O objetivo primordial com a ação é destinar para reciclagem até 370 toneladas/mês de resíduos, gerar uma economia mais sustentável e promover uma renda digna e trabalho seguro a catadores e catadoras que vivem em situação de vulnerabilidade.
Segundo Erich Burger, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Recicleiros, essa é a 12ª unidade empreendida pelo Instituto e a estimativa é abrir em 60 cidades até 2027, o que representará mais de 3 milhões de pessoas com acesso à coleta seletiva, 3 mil postos de trabalho em 60 cooperativas e mais de 10 mil toneladas de resíduos reciclados por mês em 2032. Além de Caldas Novas, municípios como Piracaia (SP), Garça (SP), Três Rios (RJ), Guaxupé (MG), Campo Largo (PR), Caçador (SC), Cajazeiras (PB), Ji-Paraná (RO), Naviraí (MS), Jericoacoara (CE) e Serra Talhada (PE), já operam com o programa de coleta seletiva. "É fundamental ter unidades de processamento de materiais pós consumo espalhadas por todo o país, pois assim é possível tecer uma rede logística cada vez mais eficiente e garantir que tudo o que chega ao mercado tem o potencial de voltar, independente da região", diz Burguer.
A Unidade de Processamento dos Materiais Recicláveis ficará sob administração da cooperativa Recicla Caldas Novas que, desde novembro de 2022, já vinha recebendo os materiais depositados pela população nos postos de entrega voluntária de recicláveis (PEV) espalhados pela cidade. A partir de agora, o programa de coleta seletiva executado pela prefeitura passará a oferecer o serviço de porta a porta nos bairros. Para colaborar com a coleta seletiva, os moradores só precisam separar os resíduos de plástico, vidro, papel e metal, dispondo-os na porta de casa para o caminhão da reciclagem no dia e horário da coleta. "Quanto maior a adesão por parte da população e empresas ao projeto, maior será a possibilidade da criação de mais postos de trabalho e renda digna para pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de mais resíduos desviados do aterro sanitário, colaborando com a preservação do ecossistema local", explica o diretor.
A cidade receberá ao todo um aporte financeiro de até R$ 5 milhões, que será destinado a estruturação da Unidade de Processamento dos Materiais Recicláveis, além de auxiliar na implementação da política pública de coleta seletiva, obedecendo às diretrizes propostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Fonte: Com Informações da Dac Comunicação