A Mineradora Maracá (Lundin Minining Corporation Brasil), de origem canadense, com sede industrial no município de Alto Horizonte, onde produz cobre e ouro, fez uma nota de defesa sobre as denúncias de estar poluindo o manancial do Rio dos Bois, que, dentre outros, abastece com água potável a população de Campos Verdes, município da região norte de Goiás.
A poluição deste Rio, com materiais químicos de alto teor e prejudicial à vida humana, de animais e ao meio ambiente, continua a ser sistematicamente continuado.
Prova disso, são as ações movidas na Justiça pela Prefeitura de Campos Verdes, que, mais uma vez, teve ganho de causa, pois todas as análises, inclusive de testes da Saneago, comprovam esse dano ambiental. Empresa especializada, contratada pelo município, através de vários estudos, análises e testes, chegou à conclusão: o Rio dos Bois segue poluído, pela ação da Mineradora, e as consequências podem ser gravíssimas para a saúde humana, animais e ao meio ambiente.
O TJ-GO, através da 7° Vara Cível, por unanimidade de seus integrantes, com relatoria da desembargadora Doraci Lamar, julgou procedente a ação da Prefeitura de Campos Verdes e determinou à empresa medidas eficazes para assegurar, com urgência, a manutenção e a qualidade da água, que de maneira superficial, atende e abastece a cidade de Campos Verdes.A Justiça responsabiliza a empresa e determina, sob pena de altíssimas multas, que este problema seja sanado o mais rapidamente possível.
Matérias publicadas na imprensa regional, com farta documentação em fotos e vídeos, mostram os prejuízos ambientais causados por esta empresa de mineração instalada em Alto Horizonte.
O prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves, autor da ação pública movida contra a Mineradora Maracá, diz que espera medidas urgentes para solucionar este problema, porque está em risco a saúde da população, com agravamento de doenças infecciosas, impactando a rede municipal de saúde e gerando gastos extras ao município. "Esperamos medidas urgentes da Mineradora Maracá para solucionar de vez essa questão" afirma Haroldo Naves.