A rotina dos brasileiros foi bastante alterada por conta da pandemia de Covid-19 no País e uma série de novos hábitos surgiram para endossar o protocolo de higiene recomendado pelas autoridades, como uso de máscara, álcool gel, lavagem das mãos e reforço na limpeza não só dentro de casa, mas também com tudo o que vem da rua e que pode ser um potencial contaminante.
Embora estejamos todos mais atentos a essas questões, pode ser que práticas antigas atrapalhem a efetividade da faxina, como é o caso da boa e velha vassoura. Além de levantar o pó do chão, espalhando-o pela superfície, ela também pode ser responsável por disseminar bactérias em diversos cômodos da casa. Por isso, a dica de Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial, é investir em um aspirador de pó com filtro HEPA e, se caso não for possível, não utilizar a mesma vassoura em ambientes distintos. "É o que chamamos de contaminação cruzada, quando transferimos a sujeira de um local a outro", comenta.
Por isso, a vassoura utilizada para varrer o quintal não deve entrar em casa, a fim de evitar que esses contaminantes, que podem até transmitir doenças, entrem na residência também, junto do pó, fios de cabelo, pelos de gatos e cachorros e o restante da sujeira. Também é importante que as cerdas da vassoura sejam higienizadas ao fim de cada uso. É recomendado que o excesso da sujeira seja retirado, batendo a vassoura contra a parede.
"Se as cerdas forem de nylon, podem ficar de molho por 15 minutos em um balde com detergente neutro, ou 50ml de vinagre diluídos em água. Já as de fios naturais, também podem ficar de molho em água e sabão neutro, mas é fundamental que a vassoura só seja utilizada novamente quando estiver bem seca", conclui Renato.