Mineração Maracá, operada pela Ludin Mining Corporation Brasil, está novamente sob os holofotes devido a alegações de atividades prejudiciais ao meio ambiente. Desta vez, a empresa enfrenta acusações da população, que alega que a construção de uma tubulação sob a GO 153, que conecta Alto Horizonte a Campos Verdes, está ocorrendo sem as devidas licenças como da Goinfra e Semad, levantando sérias preocupações quanto aos impactos potenciais na fauna e flora da região, especialmente no Rio Formiga.
O Vereador Tatá trouxe essa questão à atenção de seus colegas legisladores durante a última sessão na Câmara Municipal, realizada em 18 de setembro. Preocupado com a situação, ele tomou uma iniciativa de se reunir com representantes da empresa responsável pela obra e, posteriormente, organizou uma visita ao local. Durante essa visita, acompanhado pelo vereador Leonardo Costa, atá ouviu atentamente as explicações dos técnicos da empresa e expressou suas preocupações quanto ao possível dano ambiental que essa construção poderia causar.
"Temos a responsabilidade de proteger a saúde de nossa comunidade, especialmente diante do histórico de denúncias envolvendo questões ambientais relacionadas à empresa Maracá. Infelizmente, a empresa não demonstrou transparência ao não convocar a comunidade para uma audiência pública sobre este assunto. Minha missão é também a preservação do meio ambiente, e é por isso que devemos fiscalizar e cobrar responsabilidade da empresa. Já pensaram nas consequências para os produtores rurais que vivem abaixo da barragem após a construção dessa tubulação?" declarou o Vereador Tatá.
Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com a Mineração Maracá para obter um posicionamento sobre as alegações do Vereador Tatá, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos uma resposta por parte da empresa. A situação continua a gerar preocupações entre os moradores da região, e a Câmara Municipal de Alto Horizonte promete manter um olhar atento sobre o desenvolvimento desse caso.