Davinópolis: Tribunal do Júri condena executor do jovem Daniel Nolasco a 17 anos de prisão

Na tarde da última quinta-feira, 5/10, após convocação, o Tribunal do Júri se reuniu no Fórum da Comarca de Catalão e condenou o executor do jovem Daniel Nolasco a 17 anos, 10 meses e 1 dia de prisão.

O crime ocorreu em 2016, na cidade de Davinópolis, quando o jovem Daniel, com 24 anos à época, foi executado com três disparos enquanto utilizava o celular em uma mercearia da cidade. No dia do crime, o assassino fugiu e se apresentou no dia seguinte à polícia, quando alegou "legítima defesa".

De acordo com o despacho do júri, "o denunciado ceifou a vida de Daniel por motivo torpe, qual seja vingança, por ter sido humilhado pela vítima no dia anterior ao fato, ocasião em que Daniel não lhe permitiu participar de um jogo de cartas". O documento ainda esclarece que Daniel estava distraído, atualizando dados no celular, e não percebeu a aproximação anterior aos disparos.

Daniel Nolasco Martins deixou um filho, hoje com 9 anos. O pai Tumé Nolasco faleceu em 2019. Ele também deixou a mãe Edna Agna Martins os irmãos Danilo e Daniela Nolasco, que seguiram na luta por justiça diante do assassinato do irmão. À reportagem, Daniela conta que a condenação e a imediata prisão do executor do seu irmão "não tiram o vazio causado pela ausência, mas ajuda a suportar".