Arcilon de Sousa Filho nasceu e foi criado em uma família grande e de origem humilde de trabalhadores. Os pais foram precursores, sendo das primeiras famílias a residir no bairro Jardim Paulista: Arcilon de Sousa (servidor público federal aposentado da Funasa - antiga SUCAM) e Benoete Marra (costureira), foi criado ali, juntos aos três irmãos: Dr. João de Sousa Neto (advogado), Simonetti Teodoro de Sousa (Policial Militar) e Janete Teodoro de Sousa (corretora de imóveis).
Casado com Cida de Freitas, professora Cidinha, como prefere ser chamada, com quem divide várias paixões, entre elas a profissão. Tem dois filhos: Vitor e Matheus.
Sempre foi à frente de seu tempo, muito articulado, ainda na adolescência através de uma questão popular na sua rua, despertou para as questões políticas, daí por diante, começou muito jovem a liderar agremiações estudantis e também como representante de sua classe, ativista de direitos populares no rádio, o que, segundo ele, foi predominante para também militar de fato nas políticas públicas: "Entrei na política do ponto de vista partidário, na primeira eleição que disputei em 2016. Mas, do ponto de vista da militância política aconteceu quando era muito jovem. Militei no movimento estudantil sendo presidente do Diretório Acadêmico da UFG, fui vice-presidente da União estadual dos estudantes e também vice-presidente regional Fui diretor do Sintego - Regional Catalão que o sindicato dos professores. E também desenvolvi uma militância no rádio desde 1996. mas considero que, a política passou a ser algo significativo na minha vida, na minha adolescência, e, sempre conto essa história, quando morava na rua da resistência, antiga Rua 1, no Jardim Paulista, foi quando pude perceber que a força do povo é que tem que ditar os rumos, decidir o que tem que ser feito. Naquele episódio da derrubada do muro do cemitério que havia sido construído no meio da rua pelo prefeito que terminava o seu mandato. E o povo não aceitou aquilo. E deste fato, ficou uma grande lição na minha mente que, o povo tem o poder nas mãos!".
Já em sua primeira campanha, conseguiu o feito de ser vitorioso e ocupar uma das 17 cadeiras do legislativo catalano. E considera sua eleição como um feito pelo seu trabalho: "Foi a minha primeira eleição em 2016. E tive 1327 votos, sendo o mais votado da oposição e o sexto no geral, em uma eleição em que o candidato que apoiei para prefeito, teve 14 mil votos. Considero que tive uma expressiva votação. E fiquei muito feliz com o resultado da eleição".
Agora mais conhecedor do processo, destaca sobre o trabalho da casa, assim como o que desenvolvendo: "O atual quadro do trabalho que tem realizado na câmara e em sua maioria positivo. No meu caso, durmo o sono dos justos, com a consciência tranquila. Trabalho dia e noite. E, se preciso, vou, como já fui várias vezes, de madrugada para as filas da Secretaria de Ação Social, com o povo em busca de uma cesta básica. Vou para a porta da Secretaria de Educação com as mães que dormiram na calçada, em busca de vagas. Vou para porta da UPA de madrugada com o povo sofrendo porque que não tem atendimento. Cumpri minha função, desmontei o discurso falacioso do prefeito de que, a gestão anterior deixou para ele uma dívida de R$ 153 milhões e provei que, quando ele assumiu a divida era de R$ 65 milhões, divida essa construída por ele mesmo Adib Elias (Podemos) , nos primeiros dois mandatos com IPASC. E também pelo Jardel Sebba(PSDB) com empréstimo que fez nas barracas a construção da barragem. E desmontei também a falácia dele de que, arrecadação no governo dele caiu, uma grande mentira, sempre subiu, aumentou mês a mês de cada ano. Ele já arrecadou R$1 bilhão e 200 milhões, ainda fez empréstimos e aumentou impostos".
Recentemente, Sousa filiou-se em outro partido, ao MDB, grupo que, como ele é de oposição a atual gestão: "Alguns fatores me levaram a troca de partido. Primeiro pela nova legislação eleitoral que proibiu coligação proporcional. Desta forma, inevitavelmente, tinha que trocar de partido porque o partido o qual fui eleito, não tem tradição em Catalão para construir uma chapa para própria de vereadores. A questão seguinte era: para onde ir? Uma certeza seria de que deveria ser para um grupo da oposição a atual administração. Realizei uma reunião ampla, em janeiro desse ano, com cerca de 150 pessoas. A temática da reunião foi uma avaliação e decisão. Fizemos uma avaliação dos três anos do mandato "Nossa força - Nossa voz". E a decisão foi no sentido de qual decisão tomar, qual partido filiar, qual projeto defender. Apresentei um questionário e pedi que as pessoas acima de 16 preenchessem o questionário sem assinar, sem identificação e colocássemos mesmos, em uma caixa lacrada. Mais de cem questionários foram respondidos e que nos ajudou a tomar decisão. Fizemos uma pesquisa informal, na verdade, uma pesquisa qualitativa sobre a cidade, o município. E lá foi apontado que o caminho a ser buscado, seria o de trabalhar na perspectiva do fim da polarização política em que viveu e vive o município de Catalão, nas últimas duas décadas. Assim, ouve a filiação ao MDB".
De acordo com o legislador a mudança foi satisfatória e trouxe atenuantes positivos para esse pleito: "Bastante animado com o partido, com o grupo, com um grupo de vereadores que se formou, com o presidente que é uma pessoa do bem, uma pessoa jovem e que gosta de política. E, com o pré-candidato, o empresário agropecuarista Elder Galdino Pereira (MDB) que é um empresário bem sucedido, iniciante na política. Tem qualidades, entre elas: saber ouvir as pessoas, não tem aquela arrogância em ser o dono da verdade, de querer saber tudo. Estou muito feliz e animado".
O vereador não titubeou ao falar da atual administração e seu gestor: "Um desastre! O prefeito que ele tem uma receita de bolo no bolso, do ponto de vista de saber maquiar cidade para iludir a população, e que, deu certo nos primeiros dois mandatos. Porque naquela época o povo não participava ativamente da política, como hoje, onde não tinha acesso à informação. Se ele controlasse um veículo de comunicação, como controlava, ele dominava o discurso que, na verdade, era um monólogo em Catalão, o discurso oficial. Agora não! Agora as pessoas têm acesso, participam, denunciam e mostram o que está acontecendo de fato nos bairros, com os mais carentes. O descaso com a saúde, com a educação, com a ação social. Bem como o sofrimento dos funcionários da prefeitura, o abandono da zona rural, enfim... Um verdadeiro desastre para o povo!".
Para a próxima eleição, que ocorrerá esse ano, aponta os diferenciais que trás consigo, no processo: "Trago para campanha eleitoral uma história de luta, de defesa dos mais pobres, dos excluídos das pessoas que não têm direito a decidir o orçamento, onde deve ser aplicado na cidade de Catalão. Trago a minha história contundente, firme, sem titubear, e que, tem um lado definido que é o da democracia, o lado dos mais pobres, dos carentes, dos trabalhadores. Na defesa intransigente pela educação. Trago isso, um histórico de luta. E tenho a consciência clara de que, é possível mudar a realidade que, não nos agrada".