Em mais uma manifestação contrária ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, voltou às redes sociais, na noite desta segunda-feira (13/01), para dizer que o estado está sofrendo uma forte perseguição federal. "O governo do presidente Lula continua com sua artilharia de retaliação voltada para Goiás. O que antes pareciam "tiros políticos" isolados transformou-se num verdadeiro bombardeio", iniciou.
Caiado citou exemplo, como o veto ao empréstimo de R$ 700 milhões que Goiás negociava com o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) e que havia recebido sinal verde da Secretaria do Tesouro Nacional. "Foi derrubado por uma portaria do ministro Haddad", explicou, em referência à decisão do Ministério da Fazenda. Outra perda para o estado é a paralisação do projeto dos Correios para a construção de um centro internacional de distribuição, em Anápolis.
Ele também reforçou o discurso apresentado anteriormente de que o governo federal não tem apresentado resultados concretos, como reformas estruturais, enquanto aumenta os gastos públicos. "Os pleitos do estado não andam. Nenhuma das obras prioritárias elencadas no Novo PAC recebeu sequer um centavo do governo federal. O Cora, que vai tratar crianças com câncer pelo SUS, já está com 80% de suas obras prontas e zero investimento de Brasília", disse.
Importante obra do Governo de Goiás, o Hospital Estadual de Águas Lindas, inaugurado em junho de 2024 na região do Entorno, não tem recebido corretamente recursos do Ministério da Saúde (MS) para custeio, mesmo após compromisso da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Também na saúde, apontou negligência nos repasses para medicamentos de alto custo, o que deixa a conta para o Estado. As policlínicas estaduais funcionam sem nenhuma contrapartida da União.
"O presidente Lula se mostra avesso ao contraditório, colocando a pauta política acima dos interesses legítimos da população. Goiás sofre com uma verdadeira perseguição federal enquanto o Brasil segue à deriva, com uma política econômica que caminha para o precipício", finalizou Caiado.