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Caiado faz apelo à população do Entorno:

Governador destacou que por ser uma cidade que recebe muitos visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo, a capital federal está mais suscetível à disseminação do novo coronavirus. Somente profissionais das áreas essenciais, como saúde, limpeza hospitalar, segurança e alimentação, devem ir à cidade para trabalhar

Por Redação em 21/03/2020 às 22:08:21

Em um pronunciamento em rede, por meio de entrevista concedida a rádios do Entorno do Distrito Federal no final da tarde deste sábado (21/3), o governador Ronaldo Caiado fez um apelo à população das cidades que compõem a região, para que não se dirijam a Brasília a não ser em caso de necessidade, em relação às funções profissionais que exerçam. Neste contexto, o governador incluiu apenas servidores que trabalham em atividades essenciais, como nas áreas da saúde, alimentação, limpeza hospitalar e segurança.

"Faço um apelo à população que vive nessas cidades do Entorno: respeitem a quarentena. Ela é a única forma de se combater esse inimigo invisível que estamos enfrentando. Não há outra medicação, outro remédio para combater esse novo coronavírus. Se você não exerce função específica na área de segurança, saúde ou limpeza hospitalar, não vá a Brasília", frisou.

O governador lembrou que a capital federal, por sua localização geográfica e importância política, recebe visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo e, neste sentido, vem sendo penalizada. E a região do Entorno, por ser a mais populosa do Estado de Goiás depois da Região Metropolitana de Goiânia, preocupa muito com relação à disseminação do vírus.

"Temos que ter um controle maior na região, em função de contermos a disseminação do vírus. Venho tratando com prefeitos e com a área da saúde. Além disso, solicitei uma agenda com o governador Ibaneis [Rocha] para, de forma conjunta, tratarmos da situação. Neste momento, cabe a mim como governador tomar as medidas para proteger a população de Goiás", afirmou.

Outro apelo que o governador fez à população da região é que evitem aglomerações, sejam elas de caráter religioso, político ou social. "Peço às lideranças políticas e religiosas que não é hora de promoverem encontros. As maiores autoridades eclesiásticas, independente de seus credos, já nos atenderam. Vamos louvar a Deus em casa. Quarentena é para permanecer em casa e não ir a festas ou encontros também", ressaltou.

O governador anunciou que na próxima segunda-feira já se inicia a vacinação contra a gripe causada pelo vírus influenza na região do Entorno. "Iremos dar prioridade às pessoas idosas, claro, e também aos profissionais que trabalham na área da saúde e da segurança pública. Nosso sistema de saúde no Entorno ainda carece de melhorias, as quais, eu, com pouco mais de um ano de governo, ainda não tive condições de promover", destacou.

Por fim, o governador reiterou o pedido de ajuda de toda a população no combate à Covid-19 na região do Entorno. "Quanto menos nos deslocarmos em Brasília, também estamos ajudando a população brasiliense e goiana, para evitar o pico da febre, da contaminação, a evitar o colapso da saúde pública. Essa luta é de todos nós. Por favor, me ajudem", solicitou.


Defesa da saúde

Mais tarde, em entrevista concedida à TV Anhanguera de Goiânia, o governador afirmou que manterá as medidas de restrições anunciadas em decreto publicado pelo Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (20/3), em relação à suspensão de ingresso ou circulação, no território de Goiás, de transporte interestadual de passageiros, público e privado, incluindo por aplicativos, proveniente de Estados ou com passagem do Estado em que foi confirmado o contágio pelo coronavirus ou decretada situação de emergência.

Na entrevista, Caiado foi questionado se manteria o decreto após o Governo Federal emitir medida provisória e um decreto que garantiriam à União a competência sobre a circulação interestadual e intermunicipal. O governador explicou que a manutenção do decreto estadual se baseia no artigo 24 da Constituição Federal, que destaca que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a proteção e defesa da saúde.

"Não estamos de maneira nenhuma desrespeitando decisão [federal], uma vez que a Constituição Brasileira é bem clara sobre isso em seu artigo 24. Ela respalda nossas ações, especificamente no inciso XII. Diante do quadro em que estamos vivendo, como médico e governador que sou, responsável pela vida do povo, as decisões não extrapolam a constituição. Manteremos a determinação no sentido de preservar as áreas de segurança, saúde e limpeza hospitalar. Fora isso as determinações serão mantidas por uma prerrogativa constitucional que temos", finalizou.

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