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"Por questão de responsabilidade, mantivemos todos os hospitais", afirma Caiado

Ronaldo Caiado: "Todos os hospitais estão mantidos, com toda a equipe sendo mantida pelo Estado, caso venham situações como estamos vendo hoje no Rio Grande do Sul"

Por Redação em 02/12/2020 às 16:50:26
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado. (Reprodução)

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado. (Reprodução)

Numa espécie de explicação às medidas mais duras de isolamento social tomadas pelo Governo estadual para enfrentar a pandemia de coronavírus, o governador Ronaldo Caiado disse nesta terça-feira (01/12), durante evento com empresários, que o sistema de saúde montado em Goiás para atender os casos de Covid-19 continua mobilizado e é preciso que todos mantenham as medidas de distanciamento social e ações preventivas para evitar a disseminação do vírus. As declarações foram feitas durante lançamento do programa Coopera Goiás, parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás que prevê ações para o fortalecimento do cenário cooperativista goiano e alavancar a retomada da economia.

"Gente, nós conseguimos alongar a curva e agora estamos com 38%, 40% dos leitos ocupados. Não desativei nenhum hospital. Não tem sido fácil pro Estado arcar com essa despesa, mas por uma questão de responsabilidade, mantivemos todos os hospitais", disse, explicando que apenas o Hospital de Campanha de Águas Lindas, montado pelo Ministério da Saúde, foi desativado em Goiás.

"Fora isso, todos os hospitais estão mantidos, com toda a equipe sendo mantida pelo Estado, caso venham situações como estamos vendo hoje no Rio Grande do Sul, onde governador teve de tomar decisão até acima do Supremo Tribunal, revogando as prerrogativas dos municípios de legislar e impor uma regra única no estado, a situação do Rio de Janeiro de novo, Minas Gerais", citou.

Caiado voltou a dizer que acredita que no começo do ano que vem o país estará executando um programa nacional de imunização e, portanto, é hora de tranquilizar as pessoas, pois, segundo o governador, nenhum estado terá prioridade na distribuição do imunizante, já que a legislação é regra nacional, cabendo ao Ministério da Saúde fazer a distribuição com base em grupos de risco e prioritários.

"O que temos nessa hora é que, se nós conseguirmos fazer essa transição boa, vamos manter esse cuidado, pois a vacinação já é uma realidade na Europa, a partir de agora de dezembro os ingleses já estão com uma programação de vacinação, e os Estados Unidos estão pesando a mão pra valer", lembrou.

"Hoje eu tenho 750 leitos, entre UTIs e enfermarias, só para o Covid"

Ao abrir parênteses no seu discurso aos empresários para falar sobre as ações do governo estadual para enfrentar a pandemia, o governador pontuou que as divergências são próprias da democracia, referindo-se ao descontentamento que as medidas possam ter causado, mas destacou que "agora é o momento de aglutinar as cabeças pensantes, as experiências já existentes, para nós multiplicarmos ela com potencial enorme de enfrentarmos esse desemprego que virá pela frente, que vários estados já estão vivendo".

"[Por isso] nós temos de intensificar a necessidade nossa de guardar o afastamento, usar a máscara, não abrir mão disso, usar o álcool 70%. Isto é fundamental", reforçou.

E deu a entender que, caso uma segunda onda do coronavírus chegue forte em Goiás, as medidas não serão tão fortes como as tomadas no início da pandemia

"Hoje eu quero explicar vocês uma coisa, que eu espero ser melhor compreendido. Quando nós fizemos no dia 13 de março aquele bloqueio das atividades exigindo o isolamento social, eu não tinha leitos de UTI no estado. Hoje eu tenho 750 leitos, entre UTIs e enfermarias, só para o Covid", destacou.

E justificou as medidas adotadas: "Se nós tivéssemos tomado pela proa, um crescimento exponencial igual foi em Manaus, em Fortaleza, Rio de Janeiro, Belém, íamos assistir a cenas que realmente marcariam negativamente a imagem de Goiânia e de Goiás pro mundo todo".

Foram essas medidas, segundo Caiado, que fizeram com que em Goiás o crescimento de casos ocorresse de forma gradual, com maior aumento da curva já nos meses de agosto e setembro.

"Nós já estávamos estruturados, a nossa equipe médica já tinha um protocolo, já sabia como melhor tratar o paciente, porque era uma doença nova e nenhum colega sabia como tratar aquele paciente", lembrou.

Fonte: Portal Notícias Goiás

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