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Governo: Cristiane Schmidt rechaça Marconi: "Eu que quero saber cadê o dinheiro"

"Eu que quero saber onde está o dinheiro. Cadê o dinheiro que não estava aí em janeiro de 2019? Onde estava o dinheiro que ele não pagou a folha (dezembro de 2018)?"

Por Redação em 06/12/2020 às 00:16:42
Cristiane Schmidt, Secretária de Estado de Economia de Goiás (Arquivo / Reprodução)

Cristiane Schmidt, Secretária de Estado de Economia de Goiás (Arquivo / Reprodução)

A secretária de Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, rechaçou o discurso de Marconi Perillo que questionou onde estava o dinheiro do estado, uma vez que, segundo ele, havia quitado os compromissos de governo. "Eu que quero saber onde está o dinheiro. Cadê o dinheiro que não estava aí em janeiro de 2019? Onde estava o dinheiro que ele não pagou a folha (dezembro de 2018)?".

A resposta foi dada ao jornalista Rubens Salomão em entrevista exclusiva à Rádio Sagres 730 e faz referência ao último discurso de Marconi Perillo. A coluna Sagres em OFF trouxe com exclusividade as declarações do ex-governador de Goiás. Em reunião do PSDB, Marconi diz que a atual gestão, em dois anos, deixou de pagar mais de R$ 400 bilhões. Pelo menos a folha tem pagar", criticou Perillo. Cristiane Schmidt questionou Marconi. "Cadê o dinheiro que não foi usado em mais de 400 obras inacabadas? A gente viu diversos contratos na antiga Agetop – hoje Goinfra – com muitas complicações. Os gestores estão tentando fazer o máximo de esforço para tentarem recuperar projetos. E o que a gente quer saber também é onde estava o dinheiro?".

Sobre a dívida externa, citada por Perillo, Cristiane também rebateu. "Eu já falei aqui e acho deve ele (Marconi) deve ter algum problema de surdez. Eu quitei a dívida externa que tinha. Qual parte da minha frase ele não entendeu? Agora, estou tendo um aumento da minha dívida mensal em R$ 100 milhões porque ele rompeu o teto em 2018. Goiás está sofrendo. É muito fácil tomar empréstimos ruins sem transparência". O ex-governador também disse que nos últimos dois anos "foi só choradeira, perseguição e nada".

Cristiane voltou a rechaçar a declaração ao afirmar que é conhecida como "dama de ferro". "Não tenho nenhuma tendência pra ficar chorando o leite derramado. O que eu faço é trabalhar 24 horas, sete dias por semana. Estamos buscando uma referência moral", ressaltou. "Quem tá chorando é ele, que gostaria de ter feito tudo que nosso governo está fazendo. Ele deve estar numa choradeira muito grande, porque nós estamos só na alegria. Botando a casa em ordem", completou Cristiane.

Cristiane criticou a gestão de Marconi na privatização da Celg-D. "Ele gastou R$ 5 bilhões de reais dos contribuintes goianos para pagar passivos. Privatizou, mas para os cofres públicos estaduais não entrou nenhum bilhão. E depois, deixa um passivo que hoje está com mais de R$ 1,5 bilhão. Cadê o dinheiro do contribuinte goiano?", voltou a questionar.

A secretária de Economia comparou a forma de pagamento de prestadores de serviço ao estado e destacou que o compromisso é "impessoal". "Agora tem ordem cronológica, tem sistemas que funcionam, tem protocolos, processos e procedimentos. Aqui nesse governo não tem esse negócio de "sou amigo do governador e vou ganhar primeiro". Aqui, a gente usa ordem cronológica".

Ela ainda citou as diversas ações desenvolvidas na gestão de Caiado. "A gente está regionalizando a saúde. Estamos fazendo policlínicas e estadualizando hospitais. Por mais que o número de pessoas infectadas e de óbitos têm aumentado, nós temos um dos melhores níveis de leito por paciente". Neste sábado, a taxa de ocupação estava em 48%. A secretária destacou também investimentos em tecnologia. "Nós estamos implementando o 5G. É o único estado no brasil que está com 5G no agro. Isso é investimento bom".

Fonte: Com informações da Rádio Sagres 730

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