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Goiás reforça esclarecimentos a feirantes sobre boas práticas para comercialização de alimentos

Foram entregues cartilhas de orientação e repassadas informações sobre procedimentos que devem ser adotados nas feiras livres de hortifrutigranjeiros no Estado

Por Redação em 15/04/2020 às 18:30:59
Feirante recebendo orientações. (Reprodução/Seapa/GO)

Feirante recebendo orientações. (Reprodução/Seapa/GO)

Equipes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), órgão do Governo de Goiás, têm visitado diversas feiras livres de hortifrutigranjeiros para repassar orientações quanto às boas práticas para a comercialização de alimentos para a população, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os profissionais da Secretaria dão continuidade ao trabalho de orientação iniciado no último dia 6 de abril com a distribuição da cartilha que contém informações repassadas no Decreto nº 9.645, de 3 de abril de 2020 (com alterações em relação ao Decreto 9.633, de 13 de março de 2020), assinado pelo governador Ronaldo Caiado, que autoriza o retorno da realização desse tipo de feira.

As cartilhas especificam o conteúdo das portarias da Seapa nº 76, de 03 de abril de 2020, que determina a padronização de boas práticas para funcionamento de feiras livres de hortifrutigranjeiros; e nº 77, de 4 de abril de 2020, sobre o cadastro geral de feiras livres de hortifrutigranjeiros do Estado de Goiás.

Feira livre em Goiás (SEAPA/GO)
De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, as visitas têm por objetivo esclarecer os feirantes sobre as boas práticas na comercialização de alimentos, incluindo medidas de distanciamento e de higienização para evitar a disseminação do vírus entre pessoas. "O governador Ronaldo Caiado, ciente da importância do setor agropecuário no abastecimento da população, liberou a realização das feiras livres de hortifrutigranjeiros garantindo assim mais alimentos às pessoas e trabalho a essas famílias de feirantes. No entanto, é preciso que todos façam a sua parte, cumprindo as medidas de segurança, evitando contágio. Por isso, nossas equipes estão nas ruas, tomando todos os cuidados, tirando essas dúvidas e orientando a todos", esclarece.

Informações claras
Os feirantes têm reconhecido a importância das medidas de segurança e de distanciamento social, além da necessidade de se adequar às medidas de proteção na comercialização dos alimentos. Conforme avalia Neide Pereira Gomes, que atua há 28 anos como feirante de frutas e verduras nas feiras do Crimeia Oeste, Cepal Jardim América e Balneário Meia Ponte, em Goiânia, as orientações estão bem claras e são necessárias. "Entendemos quando houve a paralisação das atividades e fiquei muito feliz com o retorno, pois minha renda depende da comercialização desses alimentos. Estamos adotando todas as medidas de segurança no nosso espaço para a proteção de todos", informa.

Já o feirante Oscar Soares, que trabalha de terça a domingo com a venda de queijos e doces nas feiras de Goiânia, em bairros como Morada do Sol e Criméia Oeste, acredita nas medidas tomadas, como o uso da fita de marcação, álcool em gel e máscara, e no dever dos feirantes em também conscientizar os clientes visitantes das barracas. "Trabalho há 28 anos como feirante e antes mesmo de receber o manual, já estava pensando em como orientar o consumidor para resguardar a minha saúde e a dos clientes. As orientações que chegaram por parte do governo foram muito claras e tento seguir todas e orientar o consumidor no distanciamento, no manuseio do dinheiro e na prevenção. Sabemos das complicações da doença e precisamos que cada um faça a sua parte", salienta.

Confira as principais orientações repassadas aos feirantes:
• Permaneça em casa sempre que possível, principalmente caso esteja no grupo de risco ou tenha contato direto com pessoas pertencentes a esse grupo (idosos, pessoas que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão, distúrbios cardiovasculares, insuficiência renal crônica e doença respiratória crônica);
• Caso apresente sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar, não compareça ao trabalho. Ausências são justificáveis neste período;
• Priorize a venda em ambientes amplos e arejados, como feiras ao ar livre, respeitando todas as resoluções sanitárias em vigor;
• Utilize faixas ou fitas de marcação, indicando distanciamento seguro para que seus clientes fiquem a pelo menos, um metro de distância de você e dos alimentos;
• Antes da montagem das bancas e barracas, higienize balcões, balanças e demais utensílios com solução desinfetante adequada e papel descartável;
• Faça a higienização e desinfecção das barracas e utilize EPIs no manuseio dos produtos;
• Disponibilize um local para lavagem das mãos, com água limpa e corrente, sabão líquido e papel descartável;
• Disponibilize álcool gel a 70% para a utilização de seus clientes;
• Divida as funções no momento da venda. Uma pessoa deve ficar responsável exclusivamente pelas cobranças e manipulação de dinheiro. Ela deverá realizar a higiene das mãos e das máquinas de cobrança em cartão ao final de cada venda;
• Mantenha distância segura entre barracas e pessoas. Estimule seus clientes a fazer o mesmo;
• Se possível, trabalhe em sistema de delivery ou drive-thru, mantendo as boas práticas e respeitando a legislação vigente;
• Embale os alimentos em materiais próprios para esse uso. Desta forma, o contato direto com os produtos é impedido, evitando exposição a possíveis contaminações;
• Não disponibilize degustações, nem deixe os alimentos cortados e expostos;
• O uso de máscaras é obrigatório para garantir segurança ao feirante e consumidor;
• Não faça anúncios verbais de seus produtos e evite conversar próximo a eles. Gotículas de saliva podem contaminá-los;
• Coloque cartazes explicativos em suas bancas para que o consumidor também se conscientize sobre as boas práticas;
• Os setores e barracas de alimentação em feiras livres dedicadas a venda e distribuição de alimentos no Estado de Goiás não devem funcionar, exceto em caso de realização de delivery ou drive thru, exclusivamente.

Confira as principais orientações repassadas aos consumidores:
• Escolha uma pessoa da casa, que não esteja no grupo de risco, para fazer as compras. A orientação é sair de casa o mínimo possível;
• Higienize as mãos antes de iniciar as compras. Faça uso do álcool em gel sempre que for necessário e não houver possibilidade de lavar as mãos;
• Respeite as faixas de delimitação. Elas são importantes para manter distância segura entre você e os feirantes;
• Não toque nos alimentos e sempre prefira os que estão previamente embalados;
• Após terminar as compras, lave bem as mãos e utilize álcool em gel 70%;
• Não consuma alimentos em barracas de serviço de alimentação ou em degustações;
• Ao retornar para casa, higienize as rodas dos carrinhos de feira e retire seus sapatos.

*Cadastro*
Por meio da portaria nº 77/2020, a Seapa solicita que todas as feiras livres de hortifrutigranjeiros sejam cadastradas para que possam funcionar em Goiás. O cadastro deve ser realizado com antecedência mínima de 24 horas da realização da feira e pode ser feito pelo site: www.agricultura.go.gov.br.

Links
• Cadastro necessário para funcionamento das feiras: https://forms.gle/EFoZYy6WDM3Cy82EA
• Íntegra das portarias publicadas pela Seapa:
Portaria nº 76 de 03 de abril de 2020 - Padronização de boas práticas para funcionamento de feiras livres de hortifrutigranjeiros: http://www.agricultura.go.gov.br/files/2020/Portaria076Feiras.pdf
Portaria nº 77 de 04 de abril de 2020 - Cadastro geral de feiras livres de hortifrutigranjeiros do Estado de Goiás: http://www.agricultura.go.gov.br/files/2020/Portaria077-Cadastro.pdf

Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura de Goiás

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