O Governo de Goiás recebeu, nesta terça-feira (15/6), autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação excepcional e temporária de 142 mil vacinas da Sputinik V, produzida pela Rússia. Os imunizantes são suficientes para atender a 71 mil goianos com a primeira dose e o reforço, o que equivale a 1% da população. "Esse é o limite permitido pela agência para estados que pediram autorização. O importante é vacinar a nossa gente", afirma o governador Ronaldo Caiado.
O aval foi concedido pela maioria da Diretoria Colegiada da Anvisa, mediante condicionantes e assinatura de termo de compromisso para o deferimento do Licenciamento de Importação (LI) da vacina.
"A maior parte das ressalvas depende da Rússia. Nós tramitamos ao mesmo tempo a autorização e a contratação. Com a decisão favorável, já estamos na fase de assinatura do contrato", assegura o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
Condições
Entre as obrigações, estão a utilização da vacina apenas na imunização de indivíduos adultos com idade entre 18 e 60 anos, não sendo indicada para gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades, entre outras deliberações. Os lotes das imunobiológicos importados somente poderão ser destinados ao uso após análise laboratorial e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Após o uso do referido quantitativo, a Anvisa avaliará os dados de monitoramento do uso da vacina, a fim de subsidiar nova deliberação do órgão quanto aos próximos quantitativos a serem importados. Mantido o status probatório para análise de tais pedidos de importação da Sputnik V, a Diretoria Colegiada da Agência deliberará sobre os próximos pedidos por meio de Circuito Deliberativo.
A Anvisa já tinha deliberado sobre pedidos anteriores de importação excepcional da vacina Sputnik V provenientes dos estados. Essa autorização tem regras diferentes das que valem para outras doses aplicadas no Brasil. Desta vez, além de Goiás, também conseguiram decisão favorável os estados de Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá e Paraíba.
Com Informação da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás