Com a posição do Tribunal Superior Eleitoral-TSE, de que, não haverá prorrogação de mandatos e que as eleições serão realizadas em 2020, para o executivo e legislativo municipal, onde segundo o novo presidente do Tribunal, ministro Luis Roberto Barroso, poderá vir, apenas a ser prorrogadas por algumas semanas (entre novembro e dezembro), partidos e possíveis candidatos intensificam as articulações para apreciação de nomes e formação de chapas par o pleito.
Uma das cidades mais politizadas e, cujo sentimento dos eleitores demonstra mais envolvimento no processo é a cidade do sudeste goiano: "Catalão". Dentro desse contexto uma situação atípica é apresentada, onde oito nomes se colocam na disputa para o executivo catalano. E o Portal Serra Dourada News sempre levando a informação precisa a seus leitores e internautas traz a "Rodada I" com entrevistas exclusivas com esses nomes.
Ressaltamos que nossa redação entrou em contato com todos os prefeitáveis ou suas assessorias. Estaremos publicando as matérias, conforme aceitação e realização das mesmas (uma vez que por segurança, devido à pandemia da covid-19, as entrevistas estão sendo feitas virtualmente).
Como quarto entrevistado, trazemos o Doutor/Professor Marcelo Mendonça, filiado ao PSB, é professor concursado da Universidade Federal de Goiás, foi Secretário Municipal de Meio Ambiente e está em seu segundo mandato de vereador, e agora, anunciou ser pré-candidato para a concorrida disputa a prefeito. Veja como ele se posiciona, nesse primeiro momento, do embate:
Portal Serra Dourada News: O Sr. pretende entrar na disputada para ser prefeito de Catalão?
Marcelo Mendonça: "Sim. Fui o primeiro a lançar a pré-candidatura com a presença de amigos, simpatizantes e do deputado federal Elias Vaz. Filiamos muitas pessoas ao PSB e estamos organizando a chapa de vereadores e elaborando o Plano de Governo. Vamos apresentar as diretrizes e construir com o povo, escutando as suas prioridades, lembrando que a saúde é o principal problema, seguido do desemprego".
PSDN: Qual a razão, o que te levou a essa posição?
MM: "Catalão merece mais! Tenho mais de 30 anos de serviços ao povo catalano como professor, vereador, secretário de meio ambiente e me sinto preparado para fazer uma gestão transparente, técnica e com participação do povo. Catalão precisa de práticas políticas novas que supere o autoritarismo, a arrogância e o toma lá dá cá. Chega desse grupo mamando nas tetas da Prefeitura e deixando o povo do campo e da cidade abandonados à própria sorte".
PSDN: Quais serão suas principais bandeiras e/ou projetos a serem apresentados a população?
MM: "Catalão é uma das cidades mais ricas de Goiás. Arrecadou ano passo (2019), mais de R$ 35 milhões por mês. É dinheiro suficiente para melhorar a Saúde (UBSs, Pronto Socorro da Santa Casa). Outra demanda é a geração de empregos. Incentivar pequenas e médias empresas e atrair grandes investimentos. Ainda fortalecer a profissionalização, criar programas de esporte, lazer, cultura. Investir fortemente em educação, meio ambiente, juventude e habitação".
PSDN: Como é a sua visão em relação ao cenário de candidatos, que, com o seu nome, somam oito na disputa? Acredita que todas essas "possíveis" candidaturas serão mantidas até o período eleitoral?
MM: "Todos tem direito de serem candidatos. Porém, é difícil fazer qualquer tipo de afirmação. Existem várias articulações e alianças possíveis. Contudo, também depende das propostas e da vontade de mudança do povo. As candidaturas que tiverem projetos permanecerão. Agora, cuidados com a gastança do dinheiro público e alguns vão fazer a compra de votos e aí vocês conhecem e já viram esse filme".
PSDN: Em sua opinião, as eleições deverão ou não acontecer esse ano de 2020?
MM: "Diante dessa pandemia, é necessária a atenção maior de todos, inclusive dos governantes. Penso que o cenário ideal é o adiamento das eleições para dezembro deste ano, até que essa situação possa se acalmar. Também defendo que os recursos do Fundo Político e Partidário (quase R$ 3 bilhões) sejam, imediatamente, doados para o combate ao coronavírus e investimentos na saúde pública".