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Pré candidato Gustavo Mendanha mostra incoerência e desconhecimento da realidade de Goiás

Ex-gestor aparecidense critica programas sociais criados pelo governador Ronaldo Caiado, mas elogia pacote de benefícios de Bolsonaro. Ele também confessa não ter ideia da previsão de arrecadação do Estado, mas promete renúncia de receitas

Por Redação, Carlos Duarte em 27/07/2022 às 18:53:05

Em entrevista ao Programa Headline, da Jovem Pan News, que foi ao ar na noite desta última terça-feira (26/07), o pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota) mostrou-se incoerente, além de falta de conhecimento da realidade de Goiás. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia intensificou as críticas ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil), contudo, sem mostrar conhecimento dos temas abordados.

Em determinado trecho da entrevista, Mendanha critica os programas sociais criados pelo Governo de Goiás para socorrer a população em situação de vulnerabilidade, como o Mães de Goiás, que garante R$ 250 para mães com filhos de até seis anos de idade, e o Aluguel Social, que concede R$ 350 para socorrer famílias em dificuldades com moradia. Para Mendanha, esses programas seriam eleitoreiros, embora tenham sido criados no auge da pandemia, ainda em 2021.

Logo em seguida, no entanto, o pré-candidato do Patriota, perguntado sobre o recém pacote de benefícios aprovado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), mudou o tom e disse que os programas são importantes porque garantem condições mínimas de dignidade àqueles que mais precisam. A tônica dos programas, no entanto, é exatamente a mesma: socorrer os mais vulneráveis em um momento de crise econômica.

Lançado no início do segundo semestre do ano passado, o Mães de Goiás contempla mais de 100 mil mães, alcançando todas as cidades de Goiás. No total, o governo Caiado destinou mais de R$ 1 bilhão para os programas sociais nos três anos e meio da atual gestão.

Desconhecimento

Gustavo Mendanha também foi questionado pelo âncora do programa, jornalista William Travassos, se saberia dizer qual era a previsão de arrecadação do Estado para o ano de 2022, uma vez que ele tinha falado, várias vezes, em redução tributária e renúncia de receitas, caso seja eleito governador nas eleições de outubro.

O ex-prefeito disse que não sabia informar o quanto Goiás arrecadaria no corrente ano. A resposta surpreendeu o entrevistador, que provocou o entrevistado: "Então, Gustavo, você fala de investimento, você falou em enxugar a máquina pública. Como você vai administrar ou vai falar em fazer tudo isso, se você não sabe nem quanto o Estado arrecada?", indagou o jornalista.

Região que não existe

Demonstrando pouco conhecimento da realidade do Estado, Gustavo Mendanha usou "Região Metropolitana do Planalto Central" para se referir às cidades do Entorno do Distrito Federal. A denominação usada pelo ex-prefeito não existe na legislação.

O que existe, na verdade, ao contrário do que afirmou o pré-candidato, é a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), criada pela Lei Complementar 64/1998, constituída, a princípio, pelo Distrito Federal, 19 municípios goianos e dois do Estado de Minas Gerais. Em 2018, a Lei Complementar 163/2018 incluiu mais 12 municípios à Ride.


Mendanha produz fake news sobre falta de investimento em saúde durante entrevista


O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), mentiu ao falar sobre a falta de investimentos na saúde pública em Goiás durante entrevista à Jovem Pan News. Mais do que levar desinformação, o pré-candidato a governador demonstrou desconhecimento da gestão estadual.

Além de construção de policlínicas e hospitais, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) implantou mais de 800 leitos de UTI em 23 municípios de Goiás. Com a ambição de regionalizar a saúde estadual, Caiado construiu e entregou em funcionamento seis policlínicas, atendendo todas as regiões do Estado, um compromisso assumido ainda na campanha eleitoral de 2018.

O governador também inaugurou cinco hospitais no interior do Estado: em Jataí, Formosa, São Luís de Montes Belos, Luziânia e Itumbiara. Além disso, o atual governo equipou e entregou o Hospital do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu; e retomou as obras do Hospital de Águas Lindas de Goiás. Ainda, entregou o Hospital da Criança e do Adolescente (Hecad), na capital.


Após derrubar indicadores de Aparecida, Mendanha ignora boa situação fiscal de Goiás


Crítico da boa gestão fiscal do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que conseguiu, nesses três anos e meio de gestão, reequilibrar as contas públicas de Goiás, o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) insistiu que faltaram investimentos no Estado. Ao contrário do que ele disse à Jovem Pan News, Goiás ficou entre as cinco unidades da federação que mais investiram em 2021.

Nas diversas áreas da administração, a gestão Ronaldo Caiado investiu quase 14% da receita estadual, cerca de R$ 4,8 bilhões. A dívida pública líquida do Estado teve redução de 27,46% entre 2019 e 2022, passando de R$ 18,4 bilhões para R$ 13,4 bilhões atualmente. A relação Dívida/Receita chegou a 40,2%, o menor porcentual dos últimos 20 anos.

Em contraste com a expertise que Gustavo Mendanha procura passar ao eleitorado e a realidade, o fato é que os últimos anos da gestão do ex-prefeito em Aparecida de Goiânia derrubaram o município nos principais rankings de gestão fiscal elaborados por entidades de renome nacionais.

O primeiro deles, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, apontou uma queda expressiva na avaliação dos indicadores do município de Aparecida de Goiânia. A cidade, que ostentava a 15ª posição no índice Firjan em 2016, último ano do mandato de Maguito Vilela, despencou mais de 230 posições e passou a ocupar o 249º lugar no ranking no ano passado.

Em novembro de 2021 foi divulgado o Ranking de Competitividade dos Municípios, um estudo do Centro de Liderança Pública, que avalia 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos. Nesse ranking, que começou a ser medido em 2020 e chegou à segunda edição no ano passado, Aparecida de Goiânia caiu sete posições e agora ocupa a 209ª colocação geral.

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