"Minha meta é colocar Goiás no mapa internacional da Educação". Essa foi uma das metas defendidas pelo governador e candidato à reeleição, Ronaldo Caiado (União Brasil), nesta segunda-feira (12/9), durante sabatina na Rádio BandNews. Ao tratar das propostas para educação e inclusão social, Caiado falou de sua relevância para se romper o ciclo da pobreza, por meio de uma rede bem estruturada, com robustos investimentos, que ofereça ensino de excelência a todos.
"O governo precisa deixar um legado perene, que dure muitos anos. Eu não quero mais comparar a Educação de Goiás com a do Brasil, mas com a de outros países mais desenvolvidos", afirmou Caiado. Para ele, mesmo Goiás sendo o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), é preciso ir além. "Nota de 4,83 não serve para mim. Quero chegar a 7,5 e vou chegar. É prioridade minha. Por que Singapura e Coreia podem e Goiás não pode? Por que só USP, Havard?", questionou. "Para isso, não tem ações populistas, de véspera de campanha; são ações consistentes e planejadas no longo prazo", acrescentou.
O meio para se alcançar tais objetivos, pontuou o governador, é a manutenção de ações como o Bolsa Estudo, que paga R$ 111,92 para 251 mil jovens do Ensino Médio da educação estadual como forma de combater a evasão escolar. Para a próxima gestão, a proposta é contemplar também alunos do 9° ano do ensino fundamental. Questionado sobre os recursos para a manutenção e ampliação do referido programa, Caiado frisou que "foi o primeiro governador que nunca mandou orçamento "fake"" para a Assembleia Legislativa.
"Peça orçamentária em Goiás era algo que ninguém acreditava. Lançava-se e chegava no mês de dezembro, após a eleição, cancelava o empenho", rememorou Caiado. "Nunca em minha vida fiz orçamento fake. Orçamento meu é com previsão até menor daquilo que podemos arrecadar; sou extremamente cauteloso e acompanho a peça. Daí a importância de todo governador ter noção de sua realidade", disse.
Caiado também frisou que adotou a postura de, antes dar encaminhamento à Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Assembleia Legislativa, convocar reunião com todos os demais presidentes de Poderes constituídos, a fim de que todos deliberem e contribuam das decisões do Executivo. "Não levo a peça orçamentária como decisão do governador. Quando ela vai (para a Assembleia), já foi discutida previamente. Isso é algo inédito", salientou.