Na TV, ACM Neto cita Goiás e Caiado como referências nacionais em segurança pública

Em programa partidário que será veiculado na TV até sexta-feira (16/6), o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, cita o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como "referência nacional" na segurança pública. Na peça, o ex-prefeito de Salvador e candidato derrotado ao governo da Bahia critica a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) ao mencionar que a violência é um problema na "Bahia da vida real". E ressalta que o estado vizinho serve de inspiração.

"Goiás, estado governado pelo União Brasil, em pouco tempo se tornou uma referência no combate ao crime. Menos promessas e mais ação. É assim que nós do União Brasil trabalhamos", afirma. Ex-prefeito de capital, ACM foi derrotado no segundo turno das eleições para o governo da Bahia com 47,21% contra 52,79% do candidato apoiado pelo ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Na oposição, Neto reforça a tese de que a insegurança na Bahia se deve à inércia do governador para combater a bandidagem. Já em fevereiro, no segundo mês da gestão Jerônimo, o cacique do União Brasil já destacava, em postagem nas redes sociais, a declaração do adversário de que a imprensa estaria 'ampliando' os problemas de segurança no estado.

"As imagens de uma criança de quatro anos sendo assaltada quando voltava da escola não foram inventadas pelos veículos de comunicação, governador. Minimizar o problema da criminalidade e responsabilizar a imprensa pelos fatos só demonstra que o governo do estado vai continuar cruzando os braços enquanto a violência se multiplica dia após dia", escreveu.

Criminalidade em queda em Goiás

Os crimes violentos no estado registraram queda histórica entre 2018 e 2022, como roubo de carga e de veículos (-80%), roubo a propriedades rurais (-73%), latrocínio (-70%) e homicídio doloso (-44,5%), segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás.

Ronaldo Caiado não cansa de comemorar os bons os resultados. "A população goiana se sente encorajada para denunciar o bandido. Antes havia receio, pois sabiam que poderiam ser retaliados, nada acontecia ao bandido. Hoje bandido não dá ordem, cumpre pena", afirmou. De acordo com o governador, mais de R$ 300 milhões foram investidos no período para compra de viaturas e armamentos e obras.