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Dia Estadual da Pamonha Goiana: Data, que celebra prato típico, foi proposta de Gugu Nader

Comemoração acontece, pela primeira vez, neste sábado, 3 de fevereiro em Itumbiara

Por Redação, Carlos Duarte e Informações: Cleo Rezende Foto: Hellen Reis em 02/02/2024 às 21:47:05
Gugu Nader, famoso pela realização dos

Gugu Nader, famoso pela realização dos "panelões", irá promover, em Itumbiara, neste sábado, 3, o Festival da Pamonha Goiana

Neste sábado, 3 de fevereiro, comemora-se, pela primeira vez, o Dia Estadual da Pamonha Goiana. Instituída pela Lei nº 22.535/23, a comemoração anual é iniciativa de Gugu Nader (Agir) e coincide com o início da colheita da safra de milho.

O ato de se alimentar vai além da simples necessidade fisiológica. Comida é afeto, memória e cultura, e os hábitos de alimentação de uma comunidade carregam consigo tradições passadas entre gerações e refletem a história da região.

Vale lembrar que a gastronomia e a cultura da pamonha goiana são consideradas Patrimônio Cultural Imaterial de Goiás pela Lei nº 21.729/22, de autoria do deputado Coronel Adailton (Solidariedade). No mesmo sentido, por sugestão de Amilton Filho (MDB), Jesúpolis detém o título de Capital Goiana da Pamonha. Além disso, a Festa da Pamonha de Cocalzinho de Goiás e a Pamonhada de Jesúpolis estão no Calendário Cívico Cultural do Estado.

Em Goiás, a iguaria é tão consumida que é possível comprá-la não só em pamonharias, mas também em supermercados, restaurantes e feiras, por exemplo. E o ato de reunir um grupo de pessoas para fazer e consumir a pamonha tem nome específico: pamonhada, evento que ganha caráter social ao reunir desde famílias até cidades inteiras. O alimento remete ainda à vida na roça e conquistou seu espaço no coração e na mesa dos goianos.

""A pamonhada é costume ainda vivo no interior e já raro nas cidades. O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho"", aponta Adailton.

Na visão de Gugu Nader, "a pamonha é um dos principais símbolos da culinária goiana junto com o pequi e o pit-dog, deixando de ser apenas um quitute para fazer parte das características culturais do Estado".

Origens

A pamonha é um produto derivado do milho, cereal de alto valor energético originário do México e consumido pelas civilizações pré-colombianas. O alimento é especialmente rico em carboidratos e, apesar de não ser fonte essencial desses nutrientes, possui também vitaminas B1, B2, E e ácido pantotênico, além de minerais como fósforo e potássio.

Devido à possibilidade de uso tanto na indústria alimentícia (humana e animal) como na química e mecânica, o milho é uma das principais culturas agrícolas do Brasil. Em 2023, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ele registrou o maior crescimento absoluto entre todos os cultivos de grãos, em Goiás, com volume estimado de 12,6 milhões de toneladas.

Segundo o livro "História da Alimentação no Brasil", de Câmara Cascudo, o nome pamonha vem do idioma tupi e significa pegajoso e grudento. A delícia é resultado de heranças da culinária indígena, mas não há consenso sobre sua localidade exata de origem. Ela é consumida em diferentes regiões do País e cada estado tem sua especificidade na receita.

Conforme dados de 2022 da Junta Comercial de Goiás, existem mais de 11 mil pamonharias registradas em todo o Estado. A maioria está em Goiânia, seguida, em ordem decrescente, por Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Águas Lindas de Goiás.

Em Goiás, o ingrediente básico é o milho verde ralado e as preparações variam na quantidade de açúcar e/ou sal, tipo de gordura usada (animal ou vegetal) e outros ingredientes que podem ser ou não incorporados como queijo, linguiça, coco, pimenta, carne, jiló, entre outros.

Em linhas gerais, junta-se a massa feita de milho ralado com o óleo quente e, à mistura, são acrescentados sal ou açúcar e os demais ingredientes. O conteúdo vai para dentro de uma "trouxinha" feita da palha do próprio milho, que é amarrada para não vazar e, em seguida, colocada para cozinhar em água fervente.

Comemoração

Em comemoração ao Dia da Pamonha Goiana, Gugu Nader, famoso pela realização dos "panelões", irá promover, em Itumbiara, neste sábado, 3, o Festival da Pamonha Goiana.

Para a ocasião, o deputado encomendou 25 mil espigas de milho e 200 quilos de queijo, visando à produção de mais de 20 mil unidades da iguaria. O objetivo é estabelecer o recorde da "maior pamonhada do mundo".

O evento acontecerá no estacionamento da rua Santa Rita, no centro de Itumbiara, com o início das festividades programado para às 10 horas. Além da comida, o festival contará com música ao vivo.

Fonte: Com Informações da Agencia de Noticias da Assembleia Legislativa de Goiás

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