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"É a melhor notícia do ano", celebra Caiado frente a anúncio do Ministério da Saúde de compra de 46 milhões de doses da vacina Butantan-Sinovac contra Covid-19

Ao lado de governadores, durante reunião com ministro Eduardo Pazuello, em Brasília, ele destaca que "vacina é algo prudente, que deve ser tomada". Doses serão distribuídas via SUS para todos Estados, a partir do final de janeiro de 2021, pelo Plano Nacional de Imunização. Grupos de risco e profissionais de saúde terão prioridade

Por Redação em 20/10/2020 às 21:17:33
O governador Ronaldo Caiado após reunião, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforça importância da vacinação contra Covid-19:

O governador Ronaldo Caiado após reunião, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforça importância da vacinação contra Covid-19: "A previsão é de que a aplicação das doses ocorra já

O governador Ronaldo Caiado comemorou, nesta terça-feira (20/10), o anúncio feito pelo Ministério da Saúde da compra de 46 milhões de doses da vacina Butantan-Sinovac contra a Covid-19 para o Plano Nacional de Imunização. "É a melhor notícia do ano. A vacina é algo prudente, que deve ser tomada", assegurou, ao final da reunião em que participou com o ministro Eduardo Pazuello e os demais governadores, em Brasília.

Produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, a vacina, com vírus inativo, deve ser concluída em dezembro e disponibilizada no início de 2021. "A previsão é que a aplicação das doses ocorra já a partir do final de janeiro pelo Plano Nacional de Imunização", destacou o governador.

Caiado ainda afirmou que nenhum Estado fará a vacinação em detrimento de outro. "O Ministério da Saúde vai fazer o levantamento do que se caracterizam faixas de riscos, que serão os primeiros a serem atendidos em todos os 27 Estados", esclareceu. As doses serão distribuídas via Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais da saúde também terão prioridade.

O governador ressaltou que o importante, agora, é tranquilizar a população para que não haja o receio da vacina. "Por favor, tome a vacina quando ela existir", frisou. Dentro do percentual de acometidos pela forma grave da Covid-19, destacou, a preocupação não é apenas o comprometimento do pulmão. A infecção é uma doença sistêmica, que deixa outras sequelas.

"Tratamos hoje de uma população enorme que sobreviveu à Covid, mas que tem sérios problemas pulmonares, vasculares, renal, neurológico", afirmou o governador. "Então, a vacina é algo prudente, que deve ser tomada, de acordo com a oferta e de acordo com aquilo que o Ministério da Saúde identificar como grupo de risco", pontuou.

Com a aquisição da Butantan-Sinovac, o Ministério da Saúde disponibilizará mais de 186 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021 à população. Já haviam sido adquiridas as vacinas AstraZeneca e Covax.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Butantan-Sinova e a AstraZeneca estão na fase III de produção, quando já são testadas em milhares de pessoas. Além destas, a partir de abril do próximo ano a Fiocruz deve iniciar a fabricação própria da AstraZeneca e, com isso, disponibilizar até 165 milhões de doses durante o segundo semestre de 2021. As vacinas ainda devem ser liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Saúde em Goiás

Antes do encontro nacional com governadores e secretários, Caiado se reuniu com a equipe técnica do Ministério da Saúde e apresentou demandas da saúde pública do Estado, como a necessidade de manter e ampliar o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a retomada da realização de cirurgias eletivas.

Segundo o governador, os resultados da reunião foram "gratificantes" em relação à condição do Estado manter seus hospitais abertos, com leitos de UTI funcionando, como também aparelhar aqueles que ainda estão em fase de adequação para continuar os atendimentos pós Covid-19 e atender a demanda reprimida por cirurgias eletivas. "Esses procedimentos estavam bloqueados, o que elevou o número de pacientes que aguardam", afirmou o governador.

O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, acompanhou Caiado durante as reuniões e reforçou o quão fundamental para a população e a retomada dessas cirurgias, que podem ser custeadas com recursos que restarem do enfrentamento à pandemia. "Estamos pedindo para que os saldos remanescentes da Covid-19, que por ventura tenham, sejam liberados para custeio [de unidades de saúde] e cirurgias eletivas", informou Ismael.

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