Campanha Dengue PM Tres Ranchos
Campanha Camara Municipal de Tres Ranchos Outubro 728 x 90
Campanha Negocie Ja Secom Abril 2024 1

Anvisa aprova uso emergencial das vacinas Coronavac e AstraZeneca/Oxford

Diretoria colegiada do órgão decidiu, por unanimidade, autorizar os imunizantes

Por Redação em 17/01/2021 às 19:15:54
(Reprodução)

(Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, neste domingo (17), os pedidos de uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. A diretoria colegiada do órgão decidiu, por unanimidade, autorizar os imunizantes. A primeira a dar o voto favorável aos pedidos foi a relatora Meiruze Sousa Freitas. Os demais quatro diretores da agência acompanharam o parecer.

Vale destacar que, no caso da Coronavac, a diretoria colegiada condicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso entre o Instituto Butantan e o agência reguladora. Com a liberação da Anvisa, o início da vacinação pode ocorrer até cinco dias depois, de acordo com o Ministério da Saúde. A perspectiva apresentada pelos representantes da pasta é de que o processo possa começar no dia 20 ou 21 de janeiro.

Na última semana, o Instituto Butantan, que tem parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas. A primeira etapa de verificação analisou se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos.

No total, três áreas da agência fizeram exame da documentação apresentada: a de registro de medicamentos, a de boas práticas de fabricação e a de farmacovigilância de medicamentos. Cada setor elaborou um parecer, que serviu como subsídio para a análise e decisão da diretoria colegiada.

Mulher, negra e enfermeira da linha de frente

Mônica Calazans, de 54 anos, mora em Itaquera, na zona Leste da capital paulista, e trabalha no hospital Emílio Ribas, referência no tratamento de Covid-19 no país. Para chegar ao seu trabalho, de acordo com um relato feito ao governo de São Paulo, ela leva cerca de uma hora e meia.

A enfermeira tem perfil de alto risco para complicações da Covid-19: é obesa, hipertensa e diabética. Mesmo assim, em maio, quando a pandemia atingia alguns de seus maiores picos, escolheu trabalhar no Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. Segundo ela, a vocação falou mais alto.

A profissional atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e resolveu fazer faculdade já mais adulta, e conseguiu o diploma de enfermeira aos 47 anos.

Corintiana, Mônica é viúva e mora com o filho Felipe, de 30 anos, conta que é minuciosa nos cuidados de higiene e distanciamento no trabalho e quando chega em casa.

"Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona"

Mônica Calazans, primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil

Comunicar erro
Mosaic - Campanha ESG 728 x 90
Campanha Dengue Caldas Novas Jan 2
Campanha Preventiva Dengue FMS Cbba 728 x 90

Comentários

Campanha Detran Maio Amarelo Maio 1 2024