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Goiânia: "É imperativo que as pessoas entendam a importância de diminuir a circulação da cepa de Manaus", alerta secretário

Variante P1, prevalente em Goiânia, possui um poder maior de contágio e seria responsável pelo aumento súbito nas internações e hospitalizações de pessoas mais jovens

Por Redação, Rafaela Anjos, editoria da Saúde em 18/03/2021 às 16:06:57
Durval Pedroso, secretário municipal de Saúde de Goiânia

Durval Pedroso, secretário municipal de Saúde de Goiânia

Por meio do sequenciamento genético feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o Laboratório do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, foi possível detectar que a cepa prevalente neste momento em Goiânia é a P1, mais conhecida como a cepa de Manaus. De 30 amostras analisadas, 93%, ou seja, 28 amostras são da nova variante, enquanto que as outras duas eram do Rio de Janeiro e do Reino Unido.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, explicou que a prevalência dessa variante confirma a situação que já vínha sendo observada. Ou seja, "uma alta súbita de internações devido a um vírus com maior poder de virulência e contágio, que também hospitaliza pessoas de menor idade. Diferente do que se observava na onda anterior, do ano passado, quando a grande maioria das pessoas hospitalizadas eram idosas e tinham comorbidades", alertou.

Enquanto médico e secretário de Saúde, Durval Pedroso disse que se sente na obrigação de chamar a responsabilidade de todas as pessoas pelo compromisso maior com a vida. "Nós estamos fazendo o que é possível dentro de todas as capacidades instaladas na cidade. Mas em algum momento, esses leitos não poderão mais ser abertos e as pessoas terão que agonizar sem a possibilidade de receber tratamento médico. É imperativo que as pessoas entendam a importância de diminuir a circulação da cepa", desabafou durante entrevista de divulgação da pesquisa na quarta (17/3).

A diretora da Vigilância Epidemiológica da SMS, Grécia Carolina Pessoni, por sua vez, relatou que a cobertura vacinal atual ainda não consegue proteger por completo a população, sendo necessário diminuir a circulação do vírus através do isolamento social. Em Goiânia já foram aplicadas mais de 143.700 doses do imunobiológico em quatro grupos prioritários. Nesta quinta-feira (18/3), foi iniciada a vacinação dos idosos acima de 74 anos e a segunda fase de aplicação da segunda naqueles de 84 anos de idade ou mais.

Alta ocupação hospitalar

Quando, em menos de 96 horas, os índices de hospitalização subiram de 70% para 96%, a preocupação das autoridades sobre a capacidade física para a abertura de leitos e para a formação de equipes aumentou, considerando que a situação também provoca dificuldades de acesso à medicações para o tratamento dos pacientes.

Há mais de duas semanas, a taxa de ocupação de leitos de UTI cresceu de forma vertiginosa na capital permancecendo acima de 98%. No ano passado, no pico da pandemia, Goiânia dispunha de 473 leitos para a Covid-19 (UTI e enfermaria). Somente neste ano, já foram criadas 178 vagas para pacientes como o novo coronavírus, somando um total de 506 leitos, o maior número registrado desde março de 2020.

Fonte: Com informações da Diretoria de Comunicação da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Goiânia

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