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Marcelo Queiroga é a favor de incluir jornalistas no grupo prioritário da vacinação

Para Fenaj, reivindicação é necessária, e não um privilégio; Brasil é país com mais profissionais mortos pela covid, segundo entidade

Por Redação em 13/06/2021 às 17:22:10
 O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que a pasta vai analisar priorização de jornalistas na vacinação contra Covid-19 (Walterson Rosa/MS)

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que a pasta vai analisar priorização de jornalistas na vacinação contra Covid-19 (Walterson Rosa/MS)

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que pediu uma análise da coordenação nacional do PNI (Programa Nacional de Imunizações) sobre a inclusão de jornalistas e profissionais da imprensa no grupo prioritário da vacinação contra a covid. Queiroga afirmou que acha a reivindicação "muito justa".

A declaração foi feita no sábado (12/6), em entrevista. Na ocasião, o ministro confirmou que 3 milhões de doses da vacina da Janssen serão enviadas ao Brasil de forma antecipada. A previsão inicial é que as doses chegariam entre outubro e dezembro de 2021.

"Naturalmente que essa não é uma decisão discricionária do ministro. Quem vai decidir é a câmara técnica do PNI, e essas decisões são baseadas em critérios epidemiológicos", declarou Queiroga. O ministro também disse que os profissionais da área "são importantes".

"Vocês prestam informação à população e, nesse momento, é fundamental ter os brasileiros todos em boa condição sanitária e também vocês da imprensa".

Um dos pedidos para priorização de jornalistas partiu da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas). A presidente da entidade, Maria José Braga, disse a imprensa que espera que o ministério corrija rapidamente o erro de não ter incluído os profissionais entre as categorias que têm o direito de receber a imunização antes.

"O PNI sabiamente priorizou os profissionais da Saúde, depois vieram de outras áreas, e os jornalistas não foram incluídos, mesmo correndo riscos. Vão a cemitérios, unidade de saúde, acompanham o presidente Bolsonaro, que causa aglomeração, não usa máscara, que é um sabotador das medidas de isolamento social", afirmou.

"Não há nenhum constrangimento de parecer que é um privilégio ou qualquer coisas do tipo. É uma reivindicação necessária e justa".

Levantamento da Fenaj apontou que, até 2 de junho, 155 jornalistas no Brasil morreram pela covid em 2021. No ano anterior, foram 80 mortes. O número, segundo a federação, representou um aumento de 277% na média mensal de mortes, se comparada à 2020.

A entidade afirma que o Brasil é o país com maior número de jornalistas mortos por covid-19. Segundo Braga, os dados são baseados em relatórios do CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas).

De acordo com a Fenaj, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas têm o maior número de mortes de profissionais da imprensa, somando 37,8% das mortes em todo o país.

Fonte: Com Informação da Poder 360

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