Com a posição do Tribunal Superior Eleitoral-TSE, de que, não haverĂĄ prorrogação de mandatos e que as eleições serão realizadas em 2020, para o executivo e legislativo municipal, onde segundo o novo presidente do Tribunal, ministro Luis Roberto Barroso, poderĂĄ vir, apenas a ser prorrogadas por algumas semanas (entre novembro e dezembro), partidos e possĂveis candidatos intensificam as articulações para apreciação de nomes e formação de chapas par o pleito.
Uma das cidades mais politizadas e, cujo sentimento dos eleitores demonstra mais envolvimento no processo é a cidade do sudeste goiano: "Catalão". Dentro desse contexto uma situação atĂpica é apresentada, onde oito nomes se colocam na disputa para o executivo catalano. E o Portal Serra Dourada News sempre levando informações a seus leitores e internautas traz a "Rodada I" com entrevistas exclusivas com esses nomes.
Ressaltamos que nossa redação entrou em contato com todos os prefeitĂĄveis ou suas assessorias. Estaremos publicando as matérias, conforme aceitação e realização das mesmas (uma vez que por segurança, devido à pandemia da covid-19, as entrevistas estão sendo feitas virtualmente).
Como sexto entrevistado, trazemos o professor Admilson Marinho de Lima - Professor Mascote, 47 anos, filiado ao Psol, e, pela terceira vez pleiteia um cargo pĂșblico, sendo a primeira a vereador, segunda para deputado federal e agora na concorrida disputa a prefeito. Veja como ele se posiciona, nesse primeiro momento, do embate:
Portal Serra Dourada News: O Sr. pretende entrar na disputada para ser prefeito de Catalão?
Professor Mascote: "A população de Catalão, formada em sua maioria por trabalhadoras e trabalhadores, hĂĄ décadas são enganadas por indivĂduos da velha politica, em projetos individuais ou de grupelhos. É momento de construĂmos um governo que administre para maioria, especialmente àqueles e àqueles que precisam de polĂticas pĂșblicas. Nós temos um projeto coletivo de governabilidade - o Psol Catalão e não um projeto individual de disputa para prefeitura".
PSDN: Qual a razão, o que te levou a essa posição?
PM: "Como estamos dizendo desde 2016, nós somos um grupo, que acumulamos experiĂȘncias nas duas Ășltimas eleições, percebemos o quanto são retiradas das pessoas, da cidade e do campo, no municĂpio de Catalão, as oportunidades de acesso a saĂșde pĂșblica, a educação pĂșblica, ao transporte pĂșblico, ao esporte, ao lazer, ao emprego. O que leva o Psol a essa condição, é a luta por dignidade, por respeito, por valorização, das crianças, da juventude, das mulheres, das negras e negros, da comunidade LGBTQI, PDC, de todas e todos que dia após dia são marginalizados e humilhados pela velha polĂtica".
PSDN: Quais serão suas principais bandeiras e/ou projetos a serem apresentados a população?
PM: "O atual governo pode estar envolvido em crimes graves, desde corrupção até assassinatos, é urgente o fora Bolsonaro. Em Catalão nosso projeto abrange:- saĂșde pĂșblica: priorizar a construção de um hospital municipal e atendimentos nos bairros; - educação pĂșblica com a valorização salarial, abertura de vagas nas escolas infantis (creches), e de ensino bĂĄsico; - no transporte l, implantaremos a tarifa zero; - esporte e lazer nos bairros com parceiras dos grupos de cultura e movimentos sociais na cidade;- implantada da democracia participativa, poder popular, decisões tomadas pelo povo".
PSDN: Como é a sua visão em relação ao cenĂĄrio de candidatos, que, com o seu nome, somam oito na disputa? Acredita que todas essas "possĂveis" candidaturas serão mantidas até o perĂodo eleitoral?
PM: "O Psol Catalão não vĂȘ diferenças entre os outros candidatos, são representantes da velha polĂtica, do toma lĂĄ dĂĄ cĂĄ, do jogo do poder pelo poder. O Psol Catalão vai mudar isso, não trabalhamos com nomes, o Psol tĂȘm diversos possĂveis candidatos, por isso reforço, nosso pré-candidato é o Psol, e não uma pessoa".
PSDN: Em sua opinião, as eleições deverão ou não acontecer esse ano de 2020?
PM: "Em plena pandemia assistimos governos irresponsĂĄveis, de Bolsonaro a Adib, menosprezando o Covid19 e interrompendo a quarentena antes do prazo orientado pela OMS. Devemos seguir as orientações dos órgãos de saĂșde. A maior preocupação deve ser com a vida das pessoas e não com eleições".