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Durante reunião com Paulo Guedes, Vanderlan defende uso de reservas para a Covid-19

Senador reforçou sua defesa de uso das reservas para salvar estados e municípios no período de pandemia

Por Redação em 01/05/2020 às 11:33:59
Senador Vanderlan participa de reunião remota com o ministro Paulo Guedes. (Reprodução/Assessoria)

Senador Vanderlan participa de reunião remota com o ministro Paulo Guedes. (Reprodução/Assessoria)

O ministro da economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira (30) da terceira reunião remota da Comissão Mista de Acompanhamento das Medidas Relacionadas ao Coronavírus, para falar sobre as medidas que sua pasta vem adotando para o enfrentamento à Covid-19. Durante a videoconferência, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) defendeu o uso das reservas do Brasil para propiciar o devido socorro aos estados e municípios que enfrentam momentos difíceis decorrentes da pandemia.

Em 2019, em diversas situações, o senador goiano afirmou que o maior problema do Brasil não era a previdência e sim a dívida pública. De acordo com Vanderlan, nos últimos 10 anos, a dívida saltou de R$ 1,7 trilhão para quase R$ 6 trilhões, e o valor pago, mensalmente, de juros, encargos e amortizações era maior do que a previdência. Na ocasião, o senador sugeriu, como solução para o problema, o uso de parte dos cerca de US$ 380 bilhões em reservas cambiais.

Porém, o senador entende que o momento que o país enfrenta é outro e que essas reservas poderiam ser utilizadas para socorrer estados e municípios. "Hoje, vejo o senhor Ministro defender o que eu defendia no passado, só que agora o momento é outro, é um momento de pandemia. A nossa dúvida é se não seria melhor usar parte desses recursos para salvar os estados e municípios que passam por dificuldades por conta do novo coronavírus", questionou o senador.

De acordo com Paulo Guedes, abatimentos foram feitos ao longo de 2019. "Nós vendemos 30 bilhões de reservas no ano passado e com isso nós abatemos 140 bilhões da dívida pública e isso é economia de juros e é dinheiro que nós podemos usar em saúde", explicou.

Banco Central - Vanderlan também demonstrou sua preocupação com relação à aprovação da PEC 10, conhecida como PEC do Orçamento de Guerra. "O que nós estamos vendo agora com a aprovação da PEC 10, e há muitas dúvidas no Senado e dos deputados com relação à autorização para o Banco Central atuar no mercado secundário", considerou Vanderlan.
Sobre a questão específica do Banco Central, Guedes explicou que "Com relação à PEC de Guerra e ao BC, nós só queremos tirar o Banco Central do cercadinho do Banco, porque quando você deixa banco sair e sobra liquidez ele fica preso no cercadinho do banco, nós estamos querendo abrir o cercadinho para ele chegar o setorial", disse o ministro.

Fiscalização – Ainda durante a videoconferência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que quer ter certeza de que verbas repassadas a estados e municípios para combate ao coronavírus sejam aplicadas corretamente, sem desvios, e pediu ajuda à comissão de acompanhamento de gastos com a Covid-19 para fiscalização do uso dos recursos. "Dinheiro quando entra nos estados tem que ter boa gestão e contamos com os senhores para fiscalizar a boa gestão desses recursos", salientou.

Ajuda a estados e municípios
- Paulo Guedes explicou que o novo projeto (PLP 149/2019) que estabelece auxílio financeiro da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19, em análise no Senado Federal, pode chegar ao montante de R$ 130 bilhões. Como contrapartida, não poderá haver aumento de salários de servidores.

Impactos da crise - O ministro da Economia destacou medidas tomadas pelo governo desde que foi constatado que a covid-19 era uma pandemia e não apenas uma "gripe" isolada na China, como a transferência de recursos para estados e municípios, a criação do auxílio emergencial, a inclusão de mais de 1,5 milhão de pessoas no Bolsa Família, ajuda a empresários com a suplementação de salários de funcionários e aumento do crédito. Segundo Guedes, o Brasil pode gastar o correspondente a até 15% do Produto Interno Bruto (PIB) com ações de enfrentamento à covid-19, levando em conta a esperada queda da atividade econômica e o déficit financeiro.

Queda do PIB - Segundo o ministro, apesar de as exportações não terem sofrido impacto negativo, o desaquecimento da economia internamente com o isolamento social pode representar uma queda significativa do PIB, que pode sofrer um encolhimento de até 4%. Ele afirmou que o país estava saindo da crise quando foi "golpeado" pelo coronavírus. "A economia estava começando a crescer. Fomos golpeados pelo coronavírus. Mudamos um programa de reformas estruturantes para de medidas emergenciais", assinalou.

Pós-pandemia
- Superada a pandemia, o ministro disse esperar a retomada da agenda de reformas estruturantes e pediu o apoio dos parlamentares. "Temos que ter consciência que, uma vez combatido isso, temos que continuar as reformas por uma razão muito simples. São as reformas que vão tirar o Brasil do buraco", disse.

Fonte: Agência Senado

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