Debaixo de chuva que caiu no fim da tarde desta terça-feira, 9, o ex-governador Iris Rezende foi sepultado em Goiânia. Em uma cerimônia dedicada apenas aos familiares e amigos mais próximos, o emedebista histórico foi enterrado no jazigo da família, no Cemitério Santana, no Setor Campinas.
O corpo de Iris Rezende foi conduzido pela guarda fúnebre, recebeu uma salva de tiros e foi homenageado por um violinista. Durante o sepultamento, os presentes cantaram músicas religiosas.
O cortejo chegou ao Cemitério Santana após o velório no Palácio das Esmeraldas, que reuniu, segundo a Polícia Militar, cerca de 4 mil pessoas. Toda a cerimônia foi acompanhada pela família, governador Ronaldo Caiado, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e lideranças políticas.
Morte de Iris
Ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende morreu na madrugada desta terça-feira, 9. A informação foi confirmada pelos assessores do político.
Iris morreu no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP), onde estava internado desde 31 de agosto. Na segunda-feira, uma nota assinada pelos médicos que cuidavam do político, já indicava uma piora em seu quadro. Segundo boletim médico divulgado, o emedebista estava intubado por causa do quadro de pneumonia.
O ex-prefeito de Goiânia sofreu acidente vascular cerebral (AVC) e há três meses passava por tratamentos. Em alguns momentos houve fortes evoluções no quadro clínico, mas as regressões acabavam levando o Iris Rezende de volta a UTI.
Internação
Iris Rezende se sentiu mal no dia 6 de agosto. Ele foi internado no Instituto Neurológico em Goiânia, onde chegou consciente, mas se queixando de fortes dores de cabeça. No mesmo dia, o político passou por um procedimento cirúrgico para conter uma hemorragia na cabeça. Ele seguiu intubado até o dia 10 de agosto, quando voltou a respirar espontaneamente e reconheceu as filhas.
Uma semana após, Iris Rezende já deixou a UTI. Entretanto, no dia 21 de agosto, os médicos relataram que ele teve uma convulsão e arritmia cardíaca, o que motivou sua internação na UTI. Ele ficou intubado por dois dias, e logo em seguida voltou para o quarto. Na manhã de 31 de agosto, o boletim médico informou que ele havia voltado para UTI do Instituto Neurológico. A justificativa foi de que a unidade especial tinha médicos durante 24h e aparelhos que ajudariam a monitorar a pressão arterial do político. No entanto, no final da tarde, ele foi transferido para São Paulo, onde faleceu.