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Goiás: "Estamos em busca de soluções para valorizar a floresta que segue em pé", diz a secretária de Meio Ambiente Andréa Vulcanis

Titular da pasta de Meio Ambiente do Governo de Goiás afirma que há grupo de trabalho dedicado a formular políticas de valorização da floresta em pé, como é o caso dos créditos de carbono no Cerrado. Estratégia, segundo ela, é fundamental para combater desmatamento irregular. "É um desafio importante, mas já demos passos significativos", completa

Por Redação, Carlos Duarte e Informações: Alexandre Bittencourt e Fotos: SEMAD em 30/01/2023 às 08:47:54
 Gestora da SEMAD Goiás, Andréa Vulcanis, afirma que combate ao desmatamento irregular e aprimoramento do processo de emissão de licenças e outorgas estão entre prioridades para 2023

Gestora da SEMAD Goiás, Andréa Vulcanis, afirma que combate ao desmatamento irregular e aprimoramento do processo de emissão de licenças e outorgas estão entre prioridades para 2023

Em busca de soluções para reduzir o desmatamento irregular em Goiás, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) estuda projetos para valorizar áreas de vegetação nativa e ampliar políticas de preservação do Cerrado. A secretária Andréa Vulcanis afirma que existe um grupo de trabalho dedicado ao assunto na pasta.

"Enquanto commodities como soja, milho, feijão e carne tiverem mais valor do que a floresta em pé, o combate ao desmatamento irregular será desafiador. Mas penso que todos os passos que já demos nos encaminham para redução significativa do desmatamento irregular em Goiás", diz Vulcanis. "Temos um grupo de trabalho dedicado a finalizar um plano de combate ao desmatamento irregular que vai muito além de ações de fiscalização. A valorização da floresta em pé e da bioeconomia é fundamental para que a gente mude a cultura das pessoas".

Emissão de licenças

Vulcanis afirma que a gestão ambiental passou por mudanças sensíveis em anos recentes, em especial no que diz respeito à emissão de licenças. "Nós agilizamos, no âmbito da secretaria, todas as demandas que o agro precisa resolver para que a atividade econômica se desenvolva. Hoje o nosso prazo médio é de 23 dias [para licenças que deram entrada no sistema Ipê]. Está tudo muito organizado".

Em razão do esforço contínuo para melhorar os processos internos da Secretaria de Meio Ambiente, Vulcanis diz que o relacionamento com o agronegócio hoje é pautado pelo respeito. "Tomamos o diálogo como regra. Todas as normas e regulamentações são discutidas diretamente com o setor. Houve consenso em muitas pautas, o que nos permitiu estabelecer uma relação muito tranquila e positiva", diz a secretária. "Ainda há desafios, sobretudo na área do desmatamento, mas hoje nós estamos entregando tudo aquilo que é necessário para que a atividade econômica seja sustentável".

Fonte: Com Informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Governo de G

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